Itajaí anuncia novo eixo viário entre as rodovias Antônio Heil e Jorge Lacerda

O Município de Itajaí deu início à elaboração do projeto executivo do Eixo Viário Oeste.

Publicado em 08/03/2024 14h58

O Município de Itajaí deu início à elaboração do projeto executivo do Eixo Viário Oeste. A obra prevê a ligação entre as rodovias Jorge Lacerda (SC-412) e Antônio Heil (SC-486), entre os bairros Espinheiros e Itaipava, e conta com parceria das secretarias de Obras e de Desenvolvimento Urbano e Habitação da Prefeitura e Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade.

Além da população que transita diariamente pelo local, a obra beneficiará o setor de logística, pois grande parte das empresas que operam nesta área estão instaladas no entorno de ambas rodovias.

Atualmente, os profissionais trabalham na formalização do contrato para elaboração do projeto executivo. O documento irá contemplar o levantamento topográfico e cadastral, ensaios geotécnicos que visam caracterizar as propriedades do solo e, posteriormente, será feito o licenciamento ambiental, entre outros serviços.

“Itajaí cresceu significativamente nos últimos anos e, paralelo a este desenvolvimento, precisamos alinhar os projetos de mobilidade urbana. Com a implantação do Eixo Viário Oeste, a população terá uma rota alternativa e poderá evitar a BR-101 e possíveis congestionamentos”, ressalta o secretário municipal de Obras, Márcio José Gonçalves.

O novo eixo viário terá obras de drenagem, pavimentação asfáltica, ciclovias, calçadas, iluminação e paisagismo. O traçado terá aproximadamente 9,5 quilômetros, com vias de 25 e 35 metros de largura. Serão investidos aproximadamente R$ 700.000,00 com aporte de cerca de R$ 600.000,00 pelo Governo do Estado. A previsão é que o projeto executivo seja finalizado em nove meses.

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Publicado em 08/03/2024 14h58

A violência contra a mulher tem sido debatida por organizações do litoral norte catarinense. As discussões tem avançado sobre os sistemas judiciários de atendimento às demandas femininas e são encabeçados pelo Coletivo Mulheres do Brasil em Ação (o CMBA). Em Balneário Piçarras, um espaço reservado que já existe para acolher mulheres vítimas de violência domésticas corre o risco de fechar por falta de verbas para manutenção que hoje conta com algumas doações e pessoal voluntário. Apenas no mês de janeiro em Balneário Piçarras foram decretadas dez medidas protetivas.

Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.
Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.

O CMBA também criou a primeira casa de referência de atendimento à mulher com equipe especializada que atua voluntariamente em Balneário Piçarras. A casa é sigilosa para reservar a integridade das mulheres violentadas, criadas unicamente com esforços da sociedade civil.

Um dos objetivos da organização é evitar o feminicídio e desde que o Coletivo começou a atuar nas principais cidades do litoral norte em 2019 não houve registro do crime.

A presidente da CMBA, Regina dos Santos, explicou que o espaço é um início para oportunizar o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica para que seja possível oferecer orientação jurídica e psicológica, com atendimento de mulheres de diversas cidades. Ela comenta que essa criação foi iniciada apenas com esforços da sociedade civil sem ajuda governamental.

O CMBA se formou em 2018 em meio a uma festa designada Festa da Mulherada em Barra Velha que reuniu cerca de 100 mulheres que acompanharam palestras, expressões artísticas e caminhadas. A reunião se transformou no Coletivo e formou também 32 promotoras legais populares.

O secretário de Assistência Social de Balneário Piçarras, Paulo Debatin, foi questionado pela Rede Marazul para saber se há possibilidade de auxiliar o movimento. Na tentativa de auxiliar a iniciativa, ele indicou que o Serviço Único de Assistência Social (SUAS) pode prestar auxílio técnico ou financeiro às organizações da sociedade civil cadastradas junto ao SUAS. O mesmo avaliou a intenção do CMBA como uma iniciativa importante, mas que poderia apenas prestar o auxílio na inscrição junto ao sistema para formalização de parceria.

Confira o vídeo em que o secretário Paulo Debatin esclarece as possibilidades de parceria com o Coletivo Mulheres do Brasil em Ação:

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