Restaurante resolve criar taxa extra para quem levar filho mal educado comer no estabelecimento

Um restaurante acabou gerando polêmica mundial ao adotar uma medida controversa no seu estabelecimento: uma

Publicado em 23/10/2023 14h56

Um restaurante acabou gerando polêmica mundial ao adotar uma medida controversa no seu estabelecimento: uma taxa específica para quem levar criança mal educada ao local, e também a eliminação de cadeirinhas para bebês, pois segundo o Angie’s Oyster Bar & Grill, instalado em Cingapura, o seu comércio não é para alimentar bebês. Um aviso enviado a clientes do restaurante no ato da reserva já comunica a decisão da empresa.

“Sobretaxa para crianças gritando: todas as crianças são bem-vindas para jantar no Angie’s. No entanto, crianças gritando/descontroladas, perturbando outros clientes NÃO serão toleradas. Será cobrada uma taxa de US$ 10. Ansiosos pelo seu retorno”, informa o estabelecimento.

De acordo com os proprietários, a medida foi adotada após uma série de reclamações de clientes. “Antes da introdução desta política, recebíamos comentários ou reclamações de outros clientes semanalmente”, explicaram em entrevistas à mídia local.

O informe do restaurante aos clientes acabou viralizando nas redes e a página de comentários do Google do Angie’s Oyster Bar & Grill recebeu uma chuva de comentários de pessoas inconformadas com o tratamento do estabelecimento com as pessoas que tem filhos.

“Discriminação não apenas contra a famílias com crianças, mas também a famílias com crianças com necessidades especiais”, escreveu um usuário que deu ao restaurante uma avaliação de apenas uma estrela. As informações são do portal Psicologias do Brasil.

No site TripAdvisor, uma mãe comentou que desistiu de jantar no restaurante depois de receber o aviso. “Queríamos voltar no Angie, então fizemos uma reserva e indicamos que levaríamos nosso filho”, disse ela.

“Eles nos retornaram, informando que não era um restaurante para crianças e que haveria uma sobretaxa se uma criança estivesse ‘gritando/descontrolada’ e que isso ‘NÃO seria tolerado’. Esta foi a primeira vez que fomos informados sobre isso, embora já tivéssemos ido lá em outras ocasiões. Embora eu entenda que uma criança gritando pode perturbar outros clientes, acho que Angie poderia ter adotado uma abordagem mais educada. Acho que não vamos voltar”, finalizou.

O restaurante respondeu ao comentário negativo oferecendo uma explicação sobre as razões pelas quais adotaram a medida.

“Nos últimos meses, recebemos um número crescente de reclamações de crianças correndo desacompanhadas ou perturbando outras mesas durante o período de serviço… Por causa dessas experiências, sentimos que não tínhamos escolha a não ser impor uma ‘penalidade’ para lidar com situações tão infelizes”, escreveu o restaurante em resposta a uma crítica negativa.

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Restaurante resolve criar taxa extra para quem levar filho mal educado comer no estabelecimento

Um restaurante acabou gerando polêmica mundial ao adotar uma medida controversa no seu estabelecimento: uma

Publicado em 23/10/2023 14h56

A violência contra a mulher tem sido debatida por organizações do litoral norte catarinense. As discussões tem avançado sobre os sistemas judiciários de atendimento às demandas femininas e são encabeçados pelo Coletivo Mulheres do Brasil em Ação (o CMBA). Em Balneário Piçarras, um espaço reservado que já existe para acolher mulheres vítimas de violência domésticas corre o risco de fechar por falta de verbas para manutenção que hoje conta com algumas doações e pessoal voluntário. Apenas no mês de janeiro em Balneário Piçarras foram decretadas dez medidas protetivas.

Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.
Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.

O CMBA também criou a primeira casa de referência de atendimento à mulher com equipe especializada que atua voluntariamente em Balneário Piçarras. A casa é sigilosa para reservar a integridade das mulheres violentadas, criadas unicamente com esforços da sociedade civil.

Um dos objetivos da organização é evitar o feminicídio e desde que o Coletivo começou a atuar nas principais cidades do litoral norte em 2019 não houve registro do crime.

A presidente da CMBA, Regina dos Santos, explicou que o espaço é um início para oportunizar o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica para que seja possível oferecer orientação jurídica e psicológica, com atendimento de mulheres de diversas cidades. Ela comenta que essa criação foi iniciada apenas com esforços da sociedade civil sem ajuda governamental.

O CMBA se formou em 2018 em meio a uma festa designada Festa da Mulherada em Barra Velha que reuniu cerca de 100 mulheres que acompanharam palestras, expressões artísticas e caminhadas. A reunião se transformou no Coletivo e formou também 32 promotoras legais populares.

O secretário de Assistência Social de Balneário Piçarras, Paulo Debatin, foi questionado pela Rede Marazul para saber se há possibilidade de auxiliar o movimento. Na tentativa de auxiliar a iniciativa, ele indicou que o Serviço Único de Assistência Social (SUAS) pode prestar auxílio técnico ou financeiro às organizações da sociedade civil cadastradas junto ao SUAS. O mesmo avaliou a intenção do CMBA como uma iniciativa importante, mas que poderia apenas prestar o auxílio na inscrição junto ao sistema para formalização de parceria.

Confira o vídeo em que o secretário Paulo Debatin esclarece as possibilidades de parceria com o Coletivo Mulheres do Brasil em Ação:

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