Barra Velha registra entre dois a três casos de Anquiloglossia em bebês a cada mês

Como complemento às informações da campanha Agosto Dourado (que tem foco na importância do aleitamento

Publicado em 21/08/2023 19h10

Como complemento às informações da campanha Agosto Dourado (que tem foco na importância do aleitamento materno), o setor de odontologia da secretaria de saúde fez nesta segunda-feira (21) o alerta sobre a Anquiloglossia, popularmente conhecida como “língua presa”.

A anomalia é congênita, afeta a qualidade da amamentação e pode ser corrigida com procedimento simples, realizado na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Pedras Brancas.

Segundo o coordenador do setor de odontologia de Barra Velha, Rodrigo Maraccini Franco, “o Município trata em média de dois a três casos por mês”.

Rodrigo explica como identificar a alteração: “ocorre quando uma pequena porção de tecido lingual (pele), que deveria ter sido absorvido durante o desenvolvimento do feto, permanece embaixo da língua da criança”.

De acordo com informações do Ministério da Saúde, a anquiloglossia tem sido apontada como um dos fatores que podem interferir negativamente na amamentação, diminuindo a habilidade do recém-nascido para fazer uma pega e sucção adequadas, dificultando o adequado estímulo à produção de leite e o esvaziamento da mama, causando dor nas mães durante a amamentação.

O serviço de correção para o problema, chamado de “frenectomia”, tem como objetivo fazer a remoção/corte do freio. O procedimento, executado pelo cirurgião dentista, deve ser agendado na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Pedras Brancas, após encaminhamento prévio.

Em Barra Velha, o diagnóstico e encaminhamento cirúrgico dos bebês acontece através do trabalho de fonoaudiologia, exercido no Centro Especializado em Reabilitação – CER, ou pela pediatra, na Policlínica.

Rodrigo ressalta: “mesmo após a cirurgia, ainda é necessário manter o acompanhamento do processo de amamentação com fonoaudiólogo”.

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Como complemento às informações da campanha Agosto Dourado (que tem foco na importância do aleitamento

Publicado em 21/08/2023 19h10

A violência contra a mulher tem sido debatida por organizações do litoral norte catarinense. As discussões tem avançado sobre os sistemas judiciários de atendimento às demandas femininas e são encabeçados pelo Coletivo Mulheres do Brasil em Ação (o CMBA). Em Balneário Piçarras, um espaço reservado que já existe para acolher mulheres vítimas de violência domésticas corre o risco de fechar por falta de verbas para manutenção que hoje conta com algumas doações e pessoal voluntário. Apenas no mês de janeiro em Balneário Piçarras foram decretadas dez medidas protetivas.

Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.
Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.

O CMBA também criou a primeira casa de referência de atendimento à mulher com equipe especializada que atua voluntariamente em Balneário Piçarras. A casa é sigilosa para reservar a integridade das mulheres violentadas, criadas unicamente com esforços da sociedade civil.

Um dos objetivos da organização é evitar o feminicídio e desde que o Coletivo começou a atuar nas principais cidades do litoral norte em 2019 não houve registro do crime.

A presidente da CMBA, Regina dos Santos, explicou que o espaço é um início para oportunizar o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica para que seja possível oferecer orientação jurídica e psicológica, com atendimento de mulheres de diversas cidades. Ela comenta que essa criação foi iniciada apenas com esforços da sociedade civil sem ajuda governamental.

O CMBA se formou em 2018 em meio a uma festa designada Festa da Mulherada em Barra Velha que reuniu cerca de 100 mulheres que acompanharam palestras, expressões artísticas e caminhadas. A reunião se transformou no Coletivo e formou também 32 promotoras legais populares.

O secretário de Assistência Social de Balneário Piçarras, Paulo Debatin, foi questionado pela Rede Marazul para saber se há possibilidade de auxiliar o movimento. Na tentativa de auxiliar a iniciativa, ele indicou que o Serviço Único de Assistência Social (SUAS) pode prestar auxílio técnico ou financeiro às organizações da sociedade civil cadastradas junto ao SUAS. O mesmo avaliou a intenção do CMBA como uma iniciativa importante, mas que poderia apenas prestar o auxílio na inscrição junto ao sistema para formalização de parceria.

Confira o vídeo em que o secretário Paulo Debatin esclarece as possibilidades de parceria com o Coletivo Mulheres do Brasil em Ação:

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