Santa Catarina discute políticas públicas para população em situação de rua

Na véspera do Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua, 19 de

Publicado em 21/08/2023 14h26

Na véspera do Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua, 19 de agosto, lideranças do movimento se reuniram na noite da última sexta-feira (18) no Plenarinho da Assembleia Legislativa (Alesc) para fortalecer a discussão de políticas públicas a serem apresentadas ao Governo do Estado. A iniciativa é do deputado Marquito (Psol).

Um documentário elaborado por estudantes de Jornalismo da UFSC foi exibido no início dos trabalhos, com depoimentos de moradores em situação de rua, seus dramas, a falta de perspectiva de vida e dados como o analfabetismo, que atinge 98% deste público.

A coordenadora de Florianópolis e São José do Movimento Nacional da População de Rua (MNPR), Verônica Marx, criticou a falta de diálogo com o poder público. “O Estado e as prefeituras não enxergam a nossa humanização, não há conversa franca. Graças às pessoas que estão aqui, na luta por dignidade, eu tenho um lugar para ficar.”

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A construção de uma política pública, em conjunto com a Assembleia Legislativa e os movimentos populares, na busca de dados concretos sobre esta população, foi defendida por André Schafer, do Movimento Nacional de Luta em Defesa das Pessoas em Situação de Rua. “Um censo com a rua, uma pesquisa de campo, vai mostrar números reais com estas pessoas que são invisíveis ao poder público, que vivem em marquises e pontes.”

Ao ressaltar que já vem dialogando com os representantes da causa, Marquito afirmou que vai elaborar um projeto de lei de política pública para a população em situação de rua. “Na perspectiva de assegurar trabalho, emprego e renda a essa população, vamos intermediar com os representantes do movimento um diálogo com a Secretaria Estadual de Assistência Social.”

Verônica Marx, coordenadora do Movimento Nacional da População de Rua (MNPR) na Grande Florianópolis. Foto Rodolfo Spínola / AL

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Publicado em 21/08/2023 14h26

Na véspera do Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua, 19 de agosto, lideranças do movimento se reuniram na noite da última sexta-feira (18) no Plenarinho da Assembleia Legislativa (Alesc) para fortalecer a discussão de políticas públicas a serem apresentadas ao Governo do Estado. A iniciativa é do deputado Marquito (Psol).

Um documentário elaborado por estudantes de Jornalismo da UFSC foi exibido no início dos trabalhos, com depoimentos de moradores em situação de rua, seus dramas, a falta de perspectiva de vida e dados como o analfabetismo, que atinge 98% deste público.

A coordenadora de Florianópolis e São José do Movimento Nacional da População de Rua (MNPR), Verônica Marx, criticou a falta de diálogo com o poder público. “O Estado e as prefeituras não enxergam a nossa humanização, não há conversa franca. Graças às pessoas que estão aqui, na luta por dignidade, eu tenho um lugar para ficar.”

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A construção de uma política pública, em conjunto com a Assembleia Legislativa e os movimentos populares, na busca de dados concretos sobre esta população, foi defendida por André Schafer, do Movimento Nacional de Luta em Defesa das Pessoas em Situação de Rua. “Um censo com a rua, uma pesquisa de campo, vai mostrar números reais com estas pessoas que são invisíveis ao poder público, que vivem em marquises e pontes.”

Ao ressaltar que já vem dialogando com os representantes da causa, Marquito afirmou que vai elaborar um projeto de lei de política pública para a população em situação de rua. “Na perspectiva de assegurar trabalho, emprego e renda a essa população, vamos intermediar com os representantes do movimento um diálogo com a Secretaria Estadual de Assistência Social.”

Verônica Marx, coordenadora do Movimento Nacional da População de Rua (MNPR) na Grande Florianópolis. Foto Rodolfo Spínola / AL

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