Foto Ilustrativa / Arquivo
Dois soldados da Polícia Militar de Itajaí foram presos domingo (6) após praticar um assalto no município. Eles estavam de serviço, fardados, quando entraram na casa de uma moradora do bairro Fazenda, trancaram o filho dela no banheiro e roubaram uma TV da parede. Os dois foram presos em flagrante e com eles ainda foram encontradas drogas e réplica de arma de fogo. Os PMs são acusados de roubar até uma haitiana, que juntava dinheiro pra enviar à família, e estão recolhidos no quartel.
Segundo o coronel Jefferson Schmidt, da 3ª Região da PM, os soldados, de 31 e 38 anos, são suspeitos de invadir a residência e roubar a televisão. Logo após o crime, a dona da casa ligou para a central de emergências para denunciar o crime, afirmando que eles haviam entrado na casa de seu filho, e trancado o homem no banheiro da própria casa. Uma TV fixada na parede desapareceu.
“Constatou-se que os policiais haviam desligado o sistema de localização do smartphone que estavam usando, durante o horário em que a vítima afirma que eles estiveram em sua casa. Após interpelados pelo sargento supervisor do policiamento, eles admitiram que retiraram a televisão da casa, segundo eles, para ocultar que haviam danificado o aparelho durante a abordagem”, explicou o coronel.
Com a confissão, os PMs foram imediatamente presos. Os superiores fizeram buscas nos pertences dos soldados e localizaram com eles porções de crack, cocaína, maconha e ecstasy. Aparentemente, segundo o comando, os entorpecentes não estavam ligados a nenhuma ocorrência em que estivessem atuando. Havia ainda munição de calibre 12 sem registro.
Segundo coronel Jefferson Schmidt, em reportagem do DIÁRIO DO LITORAL, os dois soldados foram presos em flagrante por violação de domicílio, roubo, tráfico de drogas, porte irregular de munição e abandono de posto.
Eles já eram investigados por denúncias de extorsão de uma haitiana, e extorsão de suspeitos do tráfico de drogas. Os dois PMs estão na corporação há menos de cinco anos. Com a prisão em flagrante, a corregedoria do Batalhão da PM pediu a prisão preventiva dos suspeitos, autorizada pela justiça.
