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Empresa que atrasou obras em Itajuba está envolvida em outra ponte paralisada em Joinville

Publicado em 26/07/2023 17h50

A empresa originalmente responsável pela construção da Ponte de Itajuba – a qual passou por sucessivos atrasos e datas programadas para reabertura do tráfego sobre o Rio Itajuba, em Barra Velha – está também envolvida em outra polêmica, desta vez, em Joinville. A Técnica Engenharia Catarinense (TEC Engenharia Catarinense Ltda.) não cumpriu também exigências contratuais da construção de uma ponte na maior cidade do Estado, e forçou a Prefeitura a rescindir unilateralmente o contrato com a empresa.

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A informação foi dada com exclusividade pelo jornalista Leandro Ferreira, do portal Chuville, de Joinville, no qual está ainda a informação de que a Prefeitura recebeu no último dia 19 de julho um protocolo do inquérito civil instruído pela 14ª Promotoria de Justiça (Ministério Público).

O objetivo é averiguar possíveis irregularidades ambientais durante as obras dessa segunda ponte a cargo da TEC, e que deveria ligar as Ruas Aubé e Plácido Olímpio de Oliveira, aguardada travessia entre os bairros Boa Vista e Bucarein, ajudando a desafogar o trânsito da região central.

A obra está parada desde o início de fevereiro, e a Prefeitura de Joinville cancelou o contrato em março, pois apenas 23% das obras estavam concluídas. A área sofreu intervenções para receber a base da futura ponte, e uma destas bases, a chamada “ensecadeira”, virou um dos alvos do inquérito civil.

Segundo denúncias apontadas pela imprensa, a empreiteira teria feito terraplanagem de 20 metros avançando sobre o Rio Cachoeira, uma suposta violação de normas ambientais. Além disso, o MP quer saber por que uma obra deste porte dispensou licenças ambientais em área de preservação permanente.

Questionada, a Prefeitura de Joinville informou que tem prazo de resposta ao MP até 8 de agosto, mas reforça que o método da “ensecadeira” é provisório e foi feito somente para o início dos trabalhos da ponte.

No começo deste mês, a Prefeitura lançou novo edital para contratar outra empresa. O certame segue aberto, e a comunidade, assim como ocorreu em Barra Velha, pressiona pela retomada da obra, orçada em R$ 12 milhões, e com prazo de execução estipulado em 12 meses.

Não deu conta

Em Barra Velha, a TEC foi a vencedora da licitação e iniciou o projeto sobre o Rio Itajuba em outubro de 2021, mas não deu conta de finalizar a ponte de 32 metros de comprimento e 18 de largura, projeto que ainda não foi finalizado e abrange melhorias incluindo ciclovia, passarela para pedestres e iluminação. 

O contrato tinha prazo de execução de seis meses – ou seja, para entrega no primeiro semestre de 2022, mas sofreu sucessivas paradas e até uma denúncia de calote em operários da construção, a qual, porém, envolveu uma terceirizada da TEC.

Para conseguir dar a mínima sequência, a Prefeitura de Barra Velha desabilitou a TEC, chamando outra empresa para retomar os serviços, e há dois meses, conseguiu pavimentar a travessia e finalmente, abri-la ao tráfego.

A reportagem da Rede Marazul entrou em contato duas vezes com a TEC na tarde desta quarta-feira (26), sem retorno por parte da empresa. O espaço está aberto caso queira repassar sua versão sobre estes impasses vividos em Barra Velha e em Joinville.

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A empresa originalmente responsável pela construção da Ponte de Itajuba – a qual passou por sucessivos atrasos e datas programadas para reabertura do tráfego sobre o Rio Itajuba, em Barra Velha – está também envolvida em outra polêmica, desta vez, em Joinville. A Técnica Engenharia Catarinense (TEC Engenharia Catarinense Ltda.) não cumpriu também exigências contratuais da construção de uma ponte na maior cidade do Estado, e forçou a Prefeitura a rescindir unilateralmente o contrato com a empresa.

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O objetivo é averiguar possíveis irregularidades ambientais durante as obras dessa segunda ponte a cargo da TEC, e que deveria ligar as Ruas Aubé e Plácido Olímpio de Oliveira, aguardada travessia entre os bairros Boa Vista e Bucarein, ajudando a desafogar o trânsito da região central.

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Segundo denúncias apontadas pela imprensa, a empreiteira teria feito terraplanagem de 20 metros avançando sobre o Rio Cachoeira, uma suposta violação de normas ambientais. Além disso, o MP quer saber por que uma obra deste porte dispensou licenças ambientais em área de preservação permanente.

Questionada, a Prefeitura de Joinville informou que tem prazo de resposta ao MP até 8 de agosto, mas reforça que o método da “ensecadeira” é provisório e foi feito somente para o início dos trabalhos da ponte.

No começo deste mês, a Prefeitura lançou novo edital para contratar outra empresa. O certame segue aberto, e a comunidade, assim como ocorreu em Barra Velha, pressiona pela retomada da obra, orçada em R$ 12 milhões, e com prazo de execução estipulado em 12 meses.

Não deu conta

Em Barra Velha, a TEC foi a vencedora da licitação e iniciou o projeto sobre o Rio Itajuba em outubro de 2021, mas não deu conta de finalizar a ponte de 32 metros de comprimento e 18 de largura, projeto que ainda não foi finalizado e abrange melhorias incluindo ciclovia, passarela para pedestres e iluminação. 

O contrato tinha prazo de execução de seis meses – ou seja, para entrega no primeiro semestre de 2022, mas sofreu sucessivas paradas e até uma denúncia de calote em operários da construção, a qual, porém, envolveu uma terceirizada da TEC.

Para conseguir dar a mínima sequência, a Prefeitura de Barra Velha desabilitou a TEC, chamando outra empresa para retomar os serviços, e há dois meses, conseguiu pavimentar a travessia e finalmente, abri-la ao tráfego.

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