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Pesca da tainha é liberada no litoral norte de Santa Catarina


2 de maio de 2023 por
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No dia primeiro de maio (01), foi liberado a pesca da tainha para pescadores artesanais no litoral de Santa Catarina, que já iniciaram os trabalhos para os primeiros cercos. Segundo o pescador Anderson José de almeida, essa é uma época muito esperada para quem vive da pesca e para quem gosta do sabor do peixe em diversos pratos.

Segundo dados coletados pela Epagri, as condições favoráveis as pescas da tainha devem ocorrer no primeiro dia de maio desde ano. Com o vento sul atuando, mesmo que por pouco tempo, deve provocar a saída dos cardumes dos estuários do Prata e Lagoa dos Patos, possibilitando os primeiros lanços de tainha no início da semana (01/05).

O vento sul faz com que a água fria e salgada entre nos estuários provocando a saída dos cardumes de tainha para a desova. Esse vento sul quando sopra por algum tempo, empilha e empurra as águas frias ou Águas da Pluma do Prata (mistura de águas subantárticas com a água doce do Rio da Prata) para a costa catarinense.

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A temperatura da superficial do mar (TSM) no início da safra ainda está próximo dos 22°C a 23°C e durante o outono deverá diminuir propiciando melhores condições para saídas mais rápidas dos cardumes de tainhas, para a desova e sua captura no litoral de SC.

Confirma a reportagem completa:

Para garantir a renda de centenas de famílias da cadeia pesqueira, Santa Catarina pediu a revisão da Portaria Interministerial MPA/MMA n°1, que define as quantidades de pesca para a safra da tainha em 2023. A cota de captura definida para este ano é de 460 toneladas para a modalidade de emalhe anilhado e de zero tonelada para a modalidade de cerco/traineira (industrial). O secretário da Agricultura, Valdir Colatto, enviou um ofício ao ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, solicitando a reavaliação da cota.

A cota deste ano é de aproximadamente 32% do valor total definido em 2022. Na solicitação, Santa Catarina pede para que o patamar de captura fixado seja igual ao da safra do ano passado, já que a avaliação de estoques é a mesma. O Estado também pretende fomentar a discussão com os técnicos e com o setor produtivo das regiões Sudeste e Sul, que têm acompanhado e apoiado o processo de ordenamento da pesca da tainha nos últimos anos.

Em um encontro, realizado no Ministério da Aquicultura e Pesca; no dia 06 de março, a Secretaria da Agricultura foi informada de que nos próximos dias haveria uma discussão entre o Ministério de Aquicultura e Pesca e o Ministério do Meio Ambiente para avaliar a possibilidade de revisão da portaria. Também foi solicitado que haja a participação de representantes dos pescadores artesanais e industriais na discussão.

Caso não seja revista, a cota pode trazer transtornos econômicos e sociais para Santa Catarina, prejudicando centenas de famílias que já fizeram investimentos para a safra da tainha de 2023.

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