Santa Catarina chegou a dez mortes por dengue neste ano, segundo dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) – quatro destes casos registrados no norte do Estado. Os óbitos foram registrados em seis municípios catarinenses.
Joinville é a campeã desse triste quadro, com três vítimas fatais, empatando com Palhoça, na Grande Florianópolis. Segue ainda Araquari, Balneário Camboriú, Coronel Freitas, Florianópolis, todas com uma morte cada. Sete das vítimas da doença são mulheres, com idades entre 26 e 94 anos. Os outros três são homens.
Até o momento, foram notificadas 24 mortes suspeitas da doença. Além dos dez óbitos confirmados, seis foram descartados e oito permanecem em investigação. Das notificações suspeitas, estão dois casos da região.
Uma mulher de 53 anos, moradora de Jaraguá do Sul, que morreu no dia 12 de março e uma moradora de Schroeder de 56 anos, cuja morte foi registrada em 17 de março, também estavam entre os suspeitos, mas ambos os casos foram descartados para dengue.
Ainda conforme a Dive, entre 1º de janeiro a 8 de abril de 2023, foram notificados 44.908 casos suspeitos de dengue em Santa Catarina. Desses, 10.637 foram confirmados, 12.751 foram descartados, 181 inconclusivos e 21.339 permanecem como casos suspeitos.
Na comparação com o mesmo período de 2022, quando foram notificados 37.941 casos suspeitos de dengue no estado, observa-se um aumento de 18% no número de notificações no ano de 2023 (44.908). Nesta anos, Santa Catarina já registrou 29.154 focos do mosquito Aedes aegypti em 223 municípios.
Onde ocorreram as mortes:
• Araquari – mulher de 42 anos, morreu dia 30 de março
• Balneário Camboriú – mulher de 94 anos, morreu dia 1º de abril
• Coronel Freitas – homem de 105 anos, morreu no dia 27 de março
• Florianópolis – mulher de 34 anos, morreu em 8 de março
• Joinville – três mulheres, de 26, 34 e 54 anos, as mortes foram registradas em março e abril
• Palhoça – dois homens, de 59 e 70 anos e uma mulher de 67 anos. As mortes aconteceram em março e abril