Quem é a ex-jogadora de vôlei que chicoteou motoboy e mordeu perna de entregadora no Rio

Publicado em 12/04/2023 15h32

Vídeo que circula nas redes sociais e no noticiário desde o último domingo (9) mostra uma cena impactante: uma mulher branca avança contra um homem negro utilizando a coleira do seu cachorro como chicote. O homem, identificado como o motoboy Max Ângelo dos Santos, corre e tenta se esquivar, mas suas costas ficam marcadas pelos golpes.

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As imagens, que remetem à punição praticada por meio de açoite no período em que pessoas eram escravizadas no país, foram registradas no nobre bairro do Leblon, na zona Sul do Rio de Janeiro. A mulher que pratica a violência é a ex-atleta, professora de vôlei de praia e nutricionista Sandra Mathias Correia de Sá, de 53 anos.

Em seu histórico, além da carreira iniciada no esporte em 1982, no Flamengo, depois a atuação como atleta no vôlei de praia, até se tornar sócia na escolinha na praia no Leblon, Sandra tem outras diversas passagens pela polícia, segundo apuração do Portal G1.

Em 2007, ela foi acusada de lesão corporal, em 2012, outra passagem com denúncia por injúria e ameaça, em 2021, foi denunciada por furto de energia na praia onde tem a escola de vôlei. Sandra ainda responde a um inquérito na Polícia Federal por fraude em licitação.

Não é a primeira vez

A agressão contra Max, não é a primeira praticada por Sandra contra trabalhadores. No mesmo domingo em que atacou o motoboy, ela também cuspiu na direção de um grupo de motoboys. Ainda discutiu com a entregadora Viviane Maria de Souza, a agrediu e mordeu sua perna.

Também intimidou uma funcionária dentro da loja que serve de base da plataforma de pedidos onde os dois trabalham.

Novas imagens, feitas por Max, mostram Sandra discutindo dentro do estabelecimento. Nelas, ela intimida a atendente a dar o telefone do responsável para obter registro e o nome de Max. Fala ainda que ia colocar o trabalhador na cadeia.

Atletas se posicionam

Atletas de vôlei de praia se manifestaram com revolta sobre o caso. As irmãs Maria Clara e Carolina Solberg, filhas de Isabel Salgado, se pronunciaram nas redes sociais criticando a postura agressiva e racista de Sandra.

Maria Clara afirmou que “racismo é crime” e cobrou posicionamento de outros esportistas.

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Em seu histórico, além da carreira iniciada no esporte em 1982, no Flamengo, depois a atuação como atleta no vôlei de praia, até se tornar sócia na escolinha na praia no Leblon, Sandra tem outras diversas passagens pela polícia, segundo apuração do Portal G1.

Em 2007, ela foi acusada de lesão corporal, em 2012, outra passagem com denúncia por injúria e ameaça, em 2021, foi denunciada por furto de energia na praia onde tem a escola de vôlei. Sandra ainda responde a um inquérito na Polícia Federal por fraude em licitação.

Não é a primeira vez

A agressão contra Max, não é a primeira praticada por Sandra contra trabalhadores. No mesmo domingo em que atacou o motoboy, ela também cuspiu na direção de um grupo de motoboys. Ainda discutiu com a entregadora Viviane Maria de Souza, a agrediu e mordeu sua perna.

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Atletas se posicionam

Atletas de vôlei de praia se manifestaram com revolta sobre o caso. As irmãs Maria Clara e Carolina Solberg, filhas de Isabel Salgado, se pronunciaram nas redes sociais criticando a postura agressiva e racista de Sandra.

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