Penha atinge 24 pacientes com dengue e mobiliza 20 agentes no combate ao mosquito

Nesta quarta, quinta e sexta-feira (12 a 14), a equipe do Programa de Combate à

Publicado em 12/04/2023 15h19

Nesta quarta, quinta e sexta-feira (12 a 14), a equipe do Programa de Combate à Dengue de Penha intensifica as ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e o zika vírus. Com 236 focos larvários já localizados pelos agentes endêmicos neste ano, a equipe prepara mutirões de limpeza para controlar os números, além de palestras de conscientização, panfletagem e orientações aos moradores e visitas nas residências visando evitar a proliferação do mosquito.

“Infelizmente temos hoje 24 casos de doença no município e 236 focos larvários em todos os bairros. A ideia é intensificarmos as ações, com mutirões e trabalharmos na conscientização das pessoas, para controlar o crescimento de focos”, destaca o coordenador do programa, Alexandre Deolindo.

As ações fazem parte de uma série de atividades que a Secretaria de Saúde e Programa Dengue – através da equipe formada por 20 agentes endêmicos – estão desenvolvendo para conter a proliferação do mosquito. Caixas d’água, vasos, cemitérios e até mesmo barcos de pesca estão sendo vistoriados.

“Essas medidas vão além das nossas ações de rotina, que são os ciclos de tratamento, aplicação de larvicida, averiguação de denúncias, inspeções semanais nas armadilhas, inspeções quinzenais aos pontos estratégicos e ações educativas em escolas, por exemplo”, detalha o coordenador.

A aplicação de inseticida nos bairros tem como objetivo matar o mosquito na fase adulta, diminuindo quantidade de focos e casos e não é nocivo para animais e pessoas. Já a aplicação do larvicida é feita com o objetivo de eliminar o mosquito na fase larvária.

“Quem apresentar sintomas como febre, dor atrás dos olhos, vômitos, inchaço ou dores nas articulações, manchas vermelhas na pele e coceira deve procurar uma Unidade Básica de Saúde”, recomenda o Secretário de Saúde, Rodrigo Medeiros.

ORIENTAÇÕES PARA EVITAR A PROLIFERAÇÃO DO AEDES AEGYPTI:

  • evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usá-los, coloque areia até a borda;
  • guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
  • mantenha lixeiras tampadas;
  • deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
  • plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
  • trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
  • mantenha ralos fechados e desentupidos;
  • lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;
  • retire a água acumulada em lajes;
  • dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em banheiros pouco usados;
  • mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
  • evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;
  • denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;
  • caso apresente sintomas de dengue, chikungunya ou zika vírus, procure uma unidade de saúde para o atendimento.

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Publicado em 12/04/2023 15h19

A violência contra a mulher tem sido debatida por organizações do litoral norte catarinense. As discussões tem avançado sobre os sistemas judiciários de atendimento às demandas femininas e são encabeçados pelo Coletivo Mulheres do Brasil em Ação (o CMBA). Em Balneário Piçarras, um espaço reservado que já existe para acolher mulheres vítimas de violência domésticas corre o risco de fechar por falta de verbas para manutenção que hoje conta com algumas doações e pessoal voluntário. Apenas no mês de janeiro em Balneário Piçarras foram decretadas dez medidas protetivas.

Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.
Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.

O CMBA também criou a primeira casa de referência de atendimento à mulher com equipe especializada que atua voluntariamente em Balneário Piçarras. A casa é sigilosa para reservar a integridade das mulheres violentadas, criadas unicamente com esforços da sociedade civil.

Um dos objetivos da organização é evitar o feminicídio e desde que o Coletivo começou a atuar nas principais cidades do litoral norte em 2019 não houve registro do crime.

A presidente da CMBA, Regina dos Santos, explicou que o espaço é um início para oportunizar o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica para que seja possível oferecer orientação jurídica e psicológica, com atendimento de mulheres de diversas cidades. Ela comenta que essa criação foi iniciada apenas com esforços da sociedade civil sem ajuda governamental.

O CMBA se formou em 2018 em meio a uma festa designada Festa da Mulherada em Barra Velha que reuniu cerca de 100 mulheres que acompanharam palestras, expressões artísticas e caminhadas. A reunião se transformou no Coletivo e formou também 32 promotoras legais populares.

O secretário de Assistência Social de Balneário Piçarras, Paulo Debatin, foi questionado pela Rede Marazul para saber se há possibilidade de auxiliar o movimento. Na tentativa de auxiliar a iniciativa, ele indicou que o Serviço Único de Assistência Social (SUAS) pode prestar auxílio técnico ou financeiro às organizações da sociedade civil cadastradas junto ao SUAS. O mesmo avaliou a intenção do CMBA como uma iniciativa importante, mas que poderia apenas prestar o auxílio na inscrição junto ao sistema para formalização de parceria.

Confira o vídeo em que o secretário Paulo Debatin esclarece as possibilidades de parceria com o Coletivo Mulheres do Brasil em Ação:

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