Dengue avança em Joinville e Saúde monitora riscos de agravamento entre pacientes

Com o aumento na quantidade de pacientes diagnosticados com dengue, a Secretaria da Saúde da

Publicado em 30/03/2023 17h23

Com o aumento na quantidade de pacientes diagnosticados com dengue, a Secretaria da Saúde da Prefeitura de Joinville implantou novo serviço para garantir o acompanhamento diário por telefone de pessoas diagnosticadas com dengue e que, por avaliação médica, podem evoluir para casos graves da doença.

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Na manhã desta quinta-feira (30), o prefeito Adriano Silva e a vice-prefeita Rejane Gambin (ambos do Novo) estiveram no local para acompanhar o funcionamento do serviço. “É uma equipe altamente qualificada que liga para pacientes com dengue para acompanhar por dez dias e ver como está a evolução do caso. É mais um serviço que prestamos para cuidar dos joinvilenses”, afirma o prefeito.

O teleatendimento integra as ações do ‘Monitora Dengue’ e é prestado por uma equipe com dois médicos, dois enfermeiros e dez estagiários de enfermagem, todos os dias da semana. Atualmente, 180 pacientes com dengue estão recebendo as ligações diariamente.

Quando o paciente procura uma Unidade de Pronto-Atendimento ou Hospital e é diagnosticado com dengue, o médico faz a classificação de acordo com a gravidade do caso, seguindo um protocolo do Ministério da Saúde. A classificação vai de A a D, sendo A os casos com menos gravidade; e C e D aqueles que precisam de atendimento em unidades da saúde ou hospitais.

Os pacientes classificados como B são monitorados pelo atendimento telefônico. Eles normalmente já têm alguma comorbidade, são pessoas com mais de 65 anos ou gestantes, por exemplo, e possuem maios risco da doença agravar.

“Nossa equipe liga para saber se o paciente apresenta sinais de alerta, como sangramento, dores abdominais e outros sintomas. Há também os casos que mesmo sem a apresentação desses sintomas, o médico avalia que é necessário hemograma. Nesses casos, nós fazemos o agendamento e, no dia e local agendado, o nome dele está na lista de pacientes que farão a coleta”, explica Vanessa Cardoso Pacheco, gerente de Enfermagem e Gestão Assistencial da Secretaria da Saúde.

Normalmente, o exame fica pronto no dia seguinte à coleta e o paciente recebe uma ligação telefônica do médico que explica se houve ou não agravamento no quadro de saúde. Mesmo nos casos em que não há agravamento, o acompanhamento telefônico permanece durante dez dias.

Aposentado adoeceu

Há cerca de uma semana, o aposentado Dauri Probst descobriu que estava com dengue. Com febre alta e dores de cabeça e nas pernas, procurou atendimento médico na UPA Leste, onde recebeu o diagnóstico positivo para a doença. Aos 64 anos, Dauri faz tratamento para outras comorbidades e, por isso, foi classificado como um paciente que precisa de acompanhamento especial por ter mais risco da dengue evoluir para um caso grave.

“Eu acho esse atendimento por telefone ótimo, porque se a gente ficar mal, já é encaminhado para seguir o tratamento. Eu vou fazer o exame de sangue para monitorar. Já está agendado. Temos a segurança de saber que tem uma equipe ajudando nesse atendimento”, relata o aposentado.

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Publicado em 30/03/2023 17h23

A violência contra a mulher tem sido debatida por organizações do litoral norte catarinense. As discussões tem avançado sobre os sistemas judiciários de atendimento às demandas femininas e são encabeçados pelo Coletivo Mulheres do Brasil em Ação (o CMBA). Em Balneário Piçarras, um espaço reservado que já existe para acolher mulheres vítimas de violência domésticas corre o risco de fechar por falta de verbas para manutenção que hoje conta com algumas doações e pessoal voluntário. Apenas no mês de janeiro em Balneário Piçarras foram decretadas dez medidas protetivas.

Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.
Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.

O CMBA também criou a primeira casa de referência de atendimento à mulher com equipe especializada que atua voluntariamente em Balneário Piçarras. A casa é sigilosa para reservar a integridade das mulheres violentadas, criadas unicamente com esforços da sociedade civil.

Um dos objetivos da organização é evitar o feminicídio e desde que o Coletivo começou a atuar nas principais cidades do litoral norte em 2019 não houve registro do crime.

A presidente da CMBA, Regina dos Santos, explicou que o espaço é um início para oportunizar o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica para que seja possível oferecer orientação jurídica e psicológica, com atendimento de mulheres de diversas cidades. Ela comenta que essa criação foi iniciada apenas com esforços da sociedade civil sem ajuda governamental.

O CMBA se formou em 2018 em meio a uma festa designada Festa da Mulherada em Barra Velha que reuniu cerca de 100 mulheres que acompanharam palestras, expressões artísticas e caminhadas. A reunião se transformou no Coletivo e formou também 32 promotoras legais populares.

O secretário de Assistência Social de Balneário Piçarras, Paulo Debatin, foi questionado pela Rede Marazul para saber se há possibilidade de auxiliar o movimento. Na tentativa de auxiliar a iniciativa, ele indicou que o Serviço Único de Assistência Social (SUAS) pode prestar auxílio técnico ou financeiro às organizações da sociedade civil cadastradas junto ao SUAS. O mesmo avaliou a intenção do CMBA como uma iniciativa importante, mas que poderia apenas prestar o auxílio na inscrição junto ao sistema para formalização de parceria.

Confira o vídeo em que o secretário Paulo Debatin esclarece as possibilidades de parceria com o Coletivo Mulheres do Brasil em Ação:

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