A Delegacia de Polícia de Garuva, no norte do Estado, deflagrou nesta quinta-feira (23) a operação “Perfídia”, cumprindo cinco mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão em Porto Belo e nas cidades paranaenses de São José dos Pinhais e Matinhos.
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Na cidade de Porto Belo, um homem, com mais de 35 passagens policiais e que teria saído do sistema prisional em dezembro de 2022, foi preso pela posse ilegal de uma pistola. Além disso, houve apreensão de dois veículos avaliados em torno de R$ 300 mil, de R$ 4,5 mil em espécie e três smartphones.
Em Matinhos, três indivíduos foram presos, sendo um deles envolvido em um crime de homicídio. A esposa do suspeito também foi presa em flagrante pelo crime de tráfico de drogas. Foram apreendidos ainda droga (crack), balança, caderno de anotações das vendas e mais de R$ 6 mil reais.
Em outro endereço, também na cidade de Matinhos, um homem foi preso em flagrante com cerca de R$ 1.3 mil, juntamente com porções de crack, cocaína e ecstasy.
Ação conjunta
A ação contou com o apoio da Polícia Civil do Paraná, por meio das Delegacias de São José dos Pinhais e de Matinhos e do DENARC de Curitiba. Além disso, a Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Joinville, a Delegacia de Polícia de Porto Belo e o Núcleo de Operações com Cães da Polícia Civil de Santa Catarina também prestaram apoio à operação.
Entenda o caso
No dia 17 de fevereiro de 2023, o corpo de um homem foi encontrado na região do Palmital, em Garuva. Ele estava com as mãos algemadas e havia mais de vinte disparos de arma de fogo no rosto. Imediatamente após o conhecimento do fato, a Polícia Civil deu início aos trabalhos de investigação, realizando diligências no sentido de identificar possíveis autores do fato.
Após troca de informações com a Polícia Civil do Paraná, identificou-se que o crime teria estreita relação com a morte de uma jovem ocorrida em dezembro do ano passado, na cidade de Matinhos.
Segundo as investigações, o homem não teria cumprido o acordo feito com um dos responsáveis pelo tráfico de drogas na região.
Por essa razão, teria sido executado por integrantes do grupo criminoso. De posse das informações, apurou-se envolvimento de pessoas que atuavam nos estados do Paraná e de Santa Catarina.