Crimes cibernéticos crescem 400% em um ano em Santa Catarina

Denúncias dos chamados cibernéticos aumentaram 40% no Estado nos últimos 12 meses, e diversos setores

Publicado em 20/02/2023 17h12

Denúncias dos chamados cibernéticos aumentaram 40% no Estado nos últimos 12 meses, e diversos setores da sociedade estão cada vez mais expostos aos golpistas virtuais. Os números são do Procon catarinense.

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Em Florianópolis, onde há registros desse tipo de crimes, o assunto foi abordado pelos deputados estaduais, durante sessão na Assembleia Legislativa. “Infelizmente. a tecnologia pode e é utilizada de forma equivocada. Já sofremos tentativas de golpes pela internet das mais variadas formas, sempre colocando em risco o patrimônio”, segundo pontuou o deputado estadual Matheus Cadorin (NOVO), de Joinville.

“O Estado precisa responder de forma rápida. Precisamos de uma polícia que seja mais ágil que os golpistas”, defendeu Matheus. O deputado indicou a criação de uma delegacia especializada em crimes cibernéticos, com sede em Joinville.

‘É a maior cidade e trará mais segurança ao nosso estado, precisamos de uma polícia mais tecnológica”, propôs o parlamentar. O deputado estadual Delegado Egídio (PTB) concordou com o colega.

“Diminuíram os crimes de furtos e roubos, mas aumentaram muito os crimes cibernéticos”, revelou o parlamentar, acrescentando que houve uma migração dos criminosos para a prática de golpes via internet.

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Publicado em 20/02/2023 17h12

A violência contra a mulher tem sido debatida por organizações do litoral norte catarinense. As discussões tem avançado sobre os sistemas judiciários de atendimento às demandas femininas e são encabeçados pelo Coletivo Mulheres do Brasil em Ação (o CMBA). Em Balneário Piçarras, um espaço reservado que já existe para acolher mulheres vítimas de violência domésticas corre o risco de fechar por falta de verbas para manutenção que hoje conta com algumas doações e pessoal voluntário. Apenas no mês de janeiro em Balneário Piçarras foram decretadas dez medidas protetivas.

Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.
Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.

O CMBA também criou a primeira casa de referência de atendimento à mulher com equipe especializada que atua voluntariamente em Balneário Piçarras. A casa é sigilosa para reservar a integridade das mulheres violentadas, criadas unicamente com esforços da sociedade civil.

Um dos objetivos da organização é evitar o feminicídio e desde que o Coletivo começou a atuar nas principais cidades do litoral norte em 2019 não houve registro do crime.

A presidente da CMBA, Regina dos Santos, explicou que o espaço é um início para oportunizar o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica para que seja possível oferecer orientação jurídica e psicológica, com atendimento de mulheres de diversas cidades. Ela comenta que essa criação foi iniciada apenas com esforços da sociedade civil sem ajuda governamental.

O CMBA se formou em 2018 em meio a uma festa designada Festa da Mulherada em Barra Velha que reuniu cerca de 100 mulheres que acompanharam palestras, expressões artísticas e caminhadas. A reunião se transformou no Coletivo e formou também 32 promotoras legais populares.

O secretário de Assistência Social de Balneário Piçarras, Paulo Debatin, foi questionado pela Rede Marazul para saber se há possibilidade de auxiliar o movimento. Na tentativa de auxiliar a iniciativa, ele indicou que o Serviço Único de Assistência Social (SUAS) pode prestar auxílio técnico ou financeiro às organizações da sociedade civil cadastradas junto ao SUAS. O mesmo avaliou a intenção do CMBA como uma iniciativa importante, mas que poderia apenas prestar o auxílio na inscrição junto ao sistema para formalização de parceria.

Confira o vídeo em que o secretário Paulo Debatin esclarece as possibilidades de parceria com o Coletivo Mulheres do Brasil em Ação:

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