Vizinhos de uma casa noturna no centro de Navegantes estão indignados com a baderna que sempre toma conta da rua na saída das festas promovidas pelo estabelecimento. Os moradores da Rua Vicente Honorato Coelho fizeram vídeos na madrugada de domingo, perto das 5h, que mostram cenas de desordem e barulho.
Acesse para receber notícias do litoral pelo WhatsApp
Em um dos vídeos, uma moça está com as pernas no para-brisas de um veículo vermelho; em seguida, ela sai, e simula posições sexuais com outra garota. Uma terceira moça e um rapaz chegam junto, e ele também faz simulações com as outras baladeiras, prensando-as contra o veículo. Outros vídeos enviados ao Diário do Litoral, o DIARINHO, de Itajaí, mostram o som alto na saída do evento.
A moradora que denunciou o caso lembra que a comunidade sofre há anos com o problema, e a imprensa regional já tratou do assunto. São três anos de espera desde o primeiro abaixo-assinado contra o barulho, com mais de 100 assinaturas em protesto à casa noturna.
Desde então, nada mudou e a situação fica fora de controle todos os finais de semana, em plena região central da cidade. A moradora conta que o problema não é só o barulho, mas também a segurança.
Segundo a vizinhança, o Ministério Público teria solicitado a adequação sonora da casa noturna, mas o problema persiste com motos barulhentas e muitos carros nas imediações. A prefeitura também já foi contatada, mas não solucionou o problema.
Segundo a comunidade, a música segue até 5h da madrugada aos finais de semana, e a parte da frente ainda provoca muito som. O incômodo segue com barulho e arruaça na rua nos horários de saída. Há ainda brigas e rachas entre veículos, cenas de atentado ao pudor – como neste domingo – e ainda suspeita de venda de drogas nas ruas próximas.
Segundo carta enviada ao DIARINHO, os carros e as brigas são os maiores problemas, e ali já teve de tudo, até quebra de porta de entrada e sangue espalhado nas calçadas. Em janeiro de 2021, o local chegou a ser interditado, pois estava irregular. Houve adequação e, em seguida, a liberação da área. A reportagem procurou a Polícia Militar e a prefeitura de Navegantes, mas não houve retorno até o fechamento da edição.
