Jovem com suástica no braço explode duas bombas caseiras em escola de São Paulo

Tentativa de atentado a bomba em uma escola de Monte Mor, na região metropolitana de

Publicado em 13/02/2023 16h44

Tentativa de atentado a bomba em uma escola de Monte Mor, na região metropolitana de Campinas (SP) mobilizou as polícias Civil, Militar e o Corpo de Bombeiros na manhã desta segunda-feira (13). Um jovem vestido de preto, uma machadinha e suástica (símbolo nazista) no braço foi preso no local. Dois artefatos caseiros chegaram a explodir duas vezes, mas ninguém se feriu.

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Garrafas amarradas e cheias de combustível e pregos foram apreendidas. O secretário de Segurança da cidade, Anderson Palmieri, disse à reportagem do Portal G1 no local que o rapaz não conseguiu entrar na escola, mas chegou a jogar as bombas caseiras na entrada da instituição.

O jovem, imediatamente detido, teria usado o carro da família para ir até a escola, e atirado ao menos quatro bombas na unidade escolar. Não houve danos significativos no prédio, disse a Prefeitura.

Policiais militares do Batalhão de Ações Especiais (Baep) foram para o local no início desta manhã. Ambulâncias também foram acionadas. Em nota, a prefeitura disse que a situação foi contida e que os alunos foram dispensados. “Não houve feridos e o indivíduo foi capturado e encaminhado para delegacia.”, disse a administração municipal.

Nota oficial da Prefeitura

A Prefeitura de Monte Mor informa, por meio da Secretaria de Educação e da Secretaria de Segurança, que o fato ocorrido na escola municipal Professor Antônio Sproesser foi um fato isolado e que o indivíduo que efetuou o ataque foi apreendido pela GCM de Monte Mor e se encontra no momento à disposição da polícia judiciaria. Também informa que não há nenhuma referência a outros ataques em outras escolas. A Secretaria de Segurança, por meio da GCM, também está reforçando segurança em todas as outras escolas municipais de Monte Mor. A Prefeitura também reforça seu repúdio a todo e qualquer ato de violência, e tranquiliza a todas as famílias que possuem alunos na rede municipal de ensino.

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Publicado em 13/02/2023 16h44

A violência contra a mulher tem sido debatida por organizações do litoral norte catarinense. As discussões tem avançado sobre os sistemas judiciários de atendimento às demandas femininas e são encabeçados pelo Coletivo Mulheres do Brasil em Ação (o CMBA). Em Balneário Piçarras, um espaço reservado que já existe para acolher mulheres vítimas de violência domésticas corre o risco de fechar por falta de verbas para manutenção que hoje conta com algumas doações e pessoal voluntário. Apenas no mês de janeiro em Balneário Piçarras foram decretadas dez medidas protetivas.

Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.
Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.

O CMBA também criou a primeira casa de referência de atendimento à mulher com equipe especializada que atua voluntariamente em Balneário Piçarras. A casa é sigilosa para reservar a integridade das mulheres violentadas, criadas unicamente com esforços da sociedade civil.

Um dos objetivos da organização é evitar o feminicídio e desde que o Coletivo começou a atuar nas principais cidades do litoral norte em 2019 não houve registro do crime.

A presidente da CMBA, Regina dos Santos, explicou que o espaço é um início para oportunizar o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica para que seja possível oferecer orientação jurídica e psicológica, com atendimento de mulheres de diversas cidades. Ela comenta que essa criação foi iniciada apenas com esforços da sociedade civil sem ajuda governamental.

O CMBA se formou em 2018 em meio a uma festa designada Festa da Mulherada em Barra Velha que reuniu cerca de 100 mulheres que acompanharam palestras, expressões artísticas e caminhadas. A reunião se transformou no Coletivo e formou também 32 promotoras legais populares.

O secretário de Assistência Social de Balneário Piçarras, Paulo Debatin, foi questionado pela Rede Marazul para saber se há possibilidade de auxiliar o movimento. Na tentativa de auxiliar a iniciativa, ele indicou que o Serviço Único de Assistência Social (SUAS) pode prestar auxílio técnico ou financeiro às organizações da sociedade civil cadastradas junto ao SUAS. O mesmo avaliou a intenção do CMBA como uma iniciativa importante, mas que poderia apenas prestar o auxílio na inscrição junto ao sistema para formalização de parceria.

Confira o vídeo em que o secretário Paulo Debatin esclarece as possibilidades de parceria com o Coletivo Mulheres do Brasil em Ação:

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