Segurança Pública flagra tentativa de enforcamento e evita suicídio em Balneário Piçarras

O trabalho da Secretaria de Segurança Pública de Balneário Piçarras conseguiu evitar um suicídio na

Publicado em 12/02/2023 22h59

O trabalho da Secretaria de Segurança Pública de Balneário Piçarras conseguiu evitar um suicídio na Rua Aurélio Solano de Macedo, no centro da cidade. A ocorrência foi registrada sexta-feira (10), quando um cidadão de 37 anos de idade, dependente químico, tentou tirar a própria vida. De acordo com o titular da pasta da segurança, Paulo Debatin, o homem, num quadro de depressão, confeccionou uma corda com retalhos e se pendurou sobre um portão.

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Moradores do entorno viram a cena, e começaram a gritar. Debatin havia encerrado seu expediente na Prefeitura, e detalha que um menino, assustado com a cena, pedia para o homem – que é morador de rua – se levantar, antes que ficasse totalmente asfixiado. Segundo o secretário, esse morador de rua é usuário de crack e alcoólatra, e já havia sido abordado outras vezes pelo setor.

Paulo ergueu-o da posição onde estava, apertando sua cintura e elevando-o. Ele voltou a respirar. O secretário chegou a conversar com ele, dando palavras de ânimo e falando sobre o valor da vida. Ele será encaminhado nesta semana à Secretaria de Assistência Social, para acompanhamento por especialistas. Se concordar, poderá ser levado novamente para sua família.

Para quem está passando por problemas emocionais, a Rede Marazul orienta sempre buscar o Centro de Valorização da Vida (CVV), um atendimento 24 horas ao dia por telefone ou pela internet. O atendimento é gratuito. Os voluntários da ONG oferecem apoio através de telefone, e-mail ou chat. Para entrar em contato com o CVV,  o número é 188  e há ainda o portal www.cvv.org.br.

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Publicado em 12/02/2023 22h59

A violência contra a mulher tem sido debatida por organizações do litoral norte catarinense. As discussões tem avançado sobre os sistemas judiciários de atendimento às demandas femininas e são encabeçados pelo Coletivo Mulheres do Brasil em Ação (o CMBA). Em Balneário Piçarras, um espaço reservado que já existe para acolher mulheres vítimas de violência domésticas corre o risco de fechar por falta de verbas para manutenção que hoje conta com algumas doações e pessoal voluntário. Apenas no mês de janeiro em Balneário Piçarras foram decretadas dez medidas protetivas.

Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.
Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.

O CMBA também criou a primeira casa de referência de atendimento à mulher com equipe especializada que atua voluntariamente em Balneário Piçarras. A casa é sigilosa para reservar a integridade das mulheres violentadas, criadas unicamente com esforços da sociedade civil.

Um dos objetivos da organização é evitar o feminicídio e desde que o Coletivo começou a atuar nas principais cidades do litoral norte em 2019 não houve registro do crime.

A presidente da CMBA, Regina dos Santos, explicou que o espaço é um início para oportunizar o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica para que seja possível oferecer orientação jurídica e psicológica, com atendimento de mulheres de diversas cidades. Ela comenta que essa criação foi iniciada apenas com esforços da sociedade civil sem ajuda governamental.

O CMBA se formou em 2018 em meio a uma festa designada Festa da Mulherada em Barra Velha que reuniu cerca de 100 mulheres que acompanharam palestras, expressões artísticas e caminhadas. A reunião se transformou no Coletivo e formou também 32 promotoras legais populares.

O secretário de Assistência Social de Balneário Piçarras, Paulo Debatin, foi questionado pela Rede Marazul para saber se há possibilidade de auxiliar o movimento. Na tentativa de auxiliar a iniciativa, ele indicou que o Serviço Único de Assistência Social (SUAS) pode prestar auxílio técnico ou financeiro às organizações da sociedade civil cadastradas junto ao SUAS. O mesmo avaliou a intenção do CMBA como uma iniciativa importante, mas que poderia apenas prestar o auxílio na inscrição junto ao sistema para formalização de parceria.

Confira o vídeo em que o secretário Paulo Debatin esclarece as possibilidades de parceria com o Coletivo Mulheres do Brasil em Ação:

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