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Um morador de Balneário Piçarras e dois de Barra Velha estão presos pelos atos de 8 de janeiro

Publicado em 22/01/2023 21h00

Um suboficial da Marinha morador de Balneário Piçarras foi preso em Brasília por conta de estimular ataques antidemocráticos contra as sedes dos Três Poderes, no último dia 8 de janeiro; além dele, um casal de ativistas de extrema direita de Barra Velha. Marco Antônio Braga Caldas, segundo informou o portal UOL Notícias, acabou preso por envolvimento direto no ato de vandalismo.

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Caldas deixou o serviço ativo da Marinha em novembro de 2021, segundo dados do Portal da Transparência da União. No entanto, suas redes sociais mostram que ele participava ativamente da militância bolsonarista ao menos desde 2018, quando ainda era da Marinha – ação proibida para militares da ativa, que não podem se manifestar politicamente sem autorização de seus comandantes.

Caldas também fez vídeos nas redes sociais no acampamento em frente ao QG do Exército em 8 de janeiro. Ele participou da marcha do acampamento até a praça dos Três Poderes e, em vídeo, destacou a disposição de depor o governo eleito e estimular um golpe militar —chamado por ele de “intervenção federal”, replicando o termo usado por bolsonaristas “Não ao comunismo. Não à chapa Lula-Alckmin. A nulidade desta chapa. Intervenção federal”, eram as frases de Caldas nas redes sociais.

Procurada pela reportagem do UOL, a Marinha afirmou que a violação dos deveres e obrigações previstos no Estatuto dos Militares pode constituir “crime, contravenção ou transgressão disciplinar, conforme dispuser a legislação ou regulamentação específicas” e que o não cumprimento desses deveres pode acarretar “responsabilidade funcional, pecuniária, disciplinar ou penal”.

“Nesse sentido, as providências são tomadas de acordo com o caso concreto, após conclusão de eventual processo administrativo disciplinar, com o exercício da ampla defesa e do contraditório, se for o caso, aplicação de sanções pertinentes”, conclui a nota.

De Barra Velha, um casal de moradores do bairro são Cristóvão, não identificado, também ainda estaria preso por participação nos atos de vandalismo. Fontes extraoficiais dão conta de que o casal agora agora aguarda a instalação de tornozeleira eletrônica para poder voltar à cidade. (Com informações de Vilmar Carneiro, portal CarneiroNews e Igor Melo e Lola Ferreira, do UOL).

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Caldas deixou o serviço ativo da Marinha em novembro de 2021, segundo dados do Portal da Transparência da União. No entanto, suas redes sociais mostram que ele participava ativamente da militância bolsonarista ao menos desde 2018, quando ainda era da Marinha – ação proibida para militares da ativa, que não podem se manifestar politicamente sem autorização de seus comandantes.

Caldas também fez vídeos nas redes sociais no acampamento em frente ao QG do Exército em 8 de janeiro. Ele participou da marcha do acampamento até a praça dos Três Poderes e, em vídeo, destacou a disposição de depor o governo eleito e estimular um golpe militar —chamado por ele de “intervenção federal”, replicando o termo usado por bolsonaristas “Não ao comunismo. Não à chapa Lula-Alckmin. A nulidade desta chapa. Intervenção federal”, eram as frases de Caldas nas redes sociais.

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“Nesse sentido, as providências são tomadas de acordo com o caso concreto, após conclusão de eventual processo administrativo disciplinar, com o exercício da ampla defesa e do contraditório, se for o caso, aplicação de sanções pertinentes”, conclui a nota.

De Barra Velha, um casal de moradores do bairro são Cristóvão, não identificado, também ainda estaria preso por participação nos atos de vandalismo. Fontes extraoficiais dão conta de que o casal agora agora aguarda a instalação de tornozeleira eletrônica para poder voltar à cidade. (Com informações de Vilmar Carneiro, portal CarneiroNews e Igor Melo e Lola Ferreira, do UOL).

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