Barra Velha terá novo espaço para serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes

Barra Velha terá novo imóvel próprio para acolher crianças e adolescentes em vulnerabilidade social. A

Publicado em 19/01/2023 17h39

Barra Velha terá novo imóvel próprio para acolher crianças e adolescentes em vulnerabilidade social. A Casa de Acolhimento Germano Selke, em construção no bairro Nova Barra Velha, próximo ao Fórum da Comarca, vai funcionar como abrigo provisório para menores que tiveram o vínculo familiar interrompido, por diferentes motivos, e que eventualmente, conforme decisão judicial, podem ir para adoção, família extensa ou retornar para a família de origem.

Atualmente, 13 crianças e adolescentes, com idades entre zero e 18 anos, que precisaram deixar as famílias biológicas e que aguardam um desfecho para as próprias vidas, moram em um abrigo provisório, instalado num prédio alugado, custeado com recursos do Fundo Municipal de Assistência Social. O local será devolvido ao seu proprietário assim que a mudança se concretizar.

A nova instituição, que tem o endereço mantido em sigilo para segurança dos menores, está sendo construída em formato residencial, com espaço para jardins e atividades recreativas, sala de TV, salas administrativas para atendimento psicológico e assistencial, cozinha, lavanderia e quartos para diferentes idades. O valor total da obra são R$ 1 milhão e 36 mil, oriundo de recursos próprios e repasse estadual.

Para a secretária de Assistência Social da Prefeitura de Barra Velha, Maria Angélica Goslar, o prédio vai oferecer mais segurança para os futuros moradores, já que muitos deles sofreram abusos e maus-tratos por parte de familiares.

“As crianças afastadas de suas famílias precisam de um local onde se sintam acolhidas e possam continuar desenvolvendo suas atividades com o máximo de conforto e proteção. O novo prédio vai oferecer atendimento de melhor qualidade para esses menores que precisa de toda a nossa atenção”, afirmou a secretária.

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Publicado em 19/01/2023 17h39

A violência contra a mulher tem sido debatida por organizações do litoral norte catarinense. As discussões tem avançado sobre os sistemas judiciários de atendimento às demandas femininas e são encabeçados pelo Coletivo Mulheres do Brasil em Ação (o CMBA). Em Balneário Piçarras, um espaço reservado que já existe para acolher mulheres vítimas de violência domésticas corre o risco de fechar por falta de verbas para manutenção que hoje conta com algumas doações e pessoal voluntário. Apenas no mês de janeiro em Balneário Piçarras foram decretadas dez medidas protetivas.

Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.
Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.

O CMBA também criou a primeira casa de referência de atendimento à mulher com equipe especializada que atua voluntariamente em Balneário Piçarras. A casa é sigilosa para reservar a integridade das mulheres violentadas, criadas unicamente com esforços da sociedade civil.

Um dos objetivos da organização é evitar o feminicídio e desde que o Coletivo começou a atuar nas principais cidades do litoral norte em 2019 não houve registro do crime.

A presidente da CMBA, Regina dos Santos, explicou que o espaço é um início para oportunizar o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica para que seja possível oferecer orientação jurídica e psicológica, com atendimento de mulheres de diversas cidades. Ela comenta que essa criação foi iniciada apenas com esforços da sociedade civil sem ajuda governamental.

O CMBA se formou em 2018 em meio a uma festa designada Festa da Mulherada em Barra Velha que reuniu cerca de 100 mulheres que acompanharam palestras, expressões artísticas e caminhadas. A reunião se transformou no Coletivo e formou também 32 promotoras legais populares.

O secretário de Assistência Social de Balneário Piçarras, Paulo Debatin, foi questionado pela Rede Marazul para saber se há possibilidade de auxiliar o movimento. Na tentativa de auxiliar a iniciativa, ele indicou que o Serviço Único de Assistência Social (SUAS) pode prestar auxílio técnico ou financeiro às organizações da sociedade civil cadastradas junto ao SUAS. O mesmo avaliou a intenção do CMBA como uma iniciativa importante, mas que poderia apenas prestar o auxílio na inscrição junto ao sistema para formalização de parceria.

Confira o vídeo em que o secretário Paulo Debatin esclarece as possibilidades de parceria com o Coletivo Mulheres do Brasil em Ação:

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