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Segurança ou Insegurança Pública?

Publicado em 02/05/2022 10h04

(Por Danilo Gomes)

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Atos criminosos são correntes desde que Caim, revoltado com Deus, matou o irmão Abel com uma pedrada. O que não se poderia  imaginar é que o instituto da violência pudesse, tão rapidamente, assumir as proporções catastróficas da atualidade, notadamente em Santa Catarina.

Afinal, o que é essa tal qualidade de vida e o que a Segurança Pública tem a ver com isso? Quando se fala em qualidade de vida, qualquer criança terá na ponta da língua uma resposta capaz de enumerar os principais elementos integrantes do quadro ideal sonhado para o nosso futuro. Buscamos hoje, por todos os meios, uma vida saudável e dentro dos mínimos padrões necessários para a comodidade e satisfação que todos queremos. Infelizmente, está cada vez mais difícil nos livrarmos dos transtornos que hoje infernizam o nosso dia a dia. Não precisamos ir muito longe para constatar o nível crítico de alguns desafios sobre os quais todos somos responsáveis. 

Define-se qualidade de vida como a ausência dos principais  transtornos diários, a maioria deles, sabemos, criados pelo próprio homem e sua pressa na solução de uma imensidão de dificuldades cujas soluções, em tese, bem que poderiam esperar. É nesse contexto de desafios que o elemento Segurança Pública aparece na `pole position´ entre  as questões a serem vencidas. As páginas dos jornais, portais noticiosos e nossas plataformas sociais estão repletas de fatos, a maioria deles lamentáveis, todos mostrando a urgência que temos de encarar a Segurança Pública como a prioridade das prioridades. 

Não precisamos ir longe para constatarmos essa realidade, até certo ponto, digamos sanguinária. Basta recorrer aos arquivos do noticiário policial dos últimos 30 dias no Litoral Norte Catarinense ou até mesmo um pouco mais distante, para lembrar que somente Barra Velha, em uma semana, registrou pelo menos dois homicídios e um feminicídio. No mesmo período outros três feminicídios, todos com requintes de crueldade, foram  perpetrados em Florianópolis, Itapema e Rio do Sul, em datas próximas de outros crimes violentos, como a mãe tirando a vida da própria filha de onze anos, ou um padrasto estuprando uma enteada de quatro anos.

Neste elenco de comportamentos criminosos vamos encontrar ainda o desatino de um criminoso foragido da penitenciária atropelando e matando um policial pai de família, em procedimento que, igualmente, chocou a comunidade catarinense. Motivos não faltam para  constatarmos que Santa Catarina está longe de ostentar os níveis de tranquilidade que o governo estadual quer mostrar como exemplar no quesito segurança pública. Diga-se ainda que, na mesma Região Norte, injuriados com a falta de segurança, várias comunidades vêm se reunindo através de aplicativos de Whatsapp, criando seus próprios mecanismos de segurança, inconformados com a fragilidade do policiamento ostensivo oferecido em nossas cidades. 

Como se vê, em linhas gerais, a deficiência comprovada do aparato de Segurança, notadamente a preventiva, continua sendo uma ameaça à comunidade catarinense, comprometendo, inclusive, as liberdades individuais preconizadas pela própria Constituição Brasileira. Sabemos que nossa chamada Carta Magna está ameaçada por esse quadro caótico oferecido pela insegurança da atualidade, na medida em que caberia ao Estado  garantir ao cidadão catarinense o direito básico de ir e vir, o que, convenhamos, não tem conseguido. O mais lamentável desse quadro é percebermos pelo andar da carruagem, não haver qualquer sinal da situação possa melhorar, a não ser que os catarinenses acordem e promovam uma espécie de justiça pelas próprias mãos, a curto prazo através do voto e desta forma sim, atingir os níveis ideais capazes de oferecer a paz de espírito e tranquilidade que todos esperamos.

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Segurança ou Insegurança Pública?

Publicado em 02/05/2022 10h04

(Por Danilo Gomes)

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Atos criminosos são correntes desde que Caim, revoltado com Deus, matou o irmão Abel com uma pedrada. O que não se poderia  imaginar é que o instituto da violência pudesse, tão rapidamente, assumir as proporções catastróficas da atualidade, notadamente em Santa Catarina.

Afinal, o que é essa tal qualidade de vida e o que a Segurança Pública tem a ver com isso? Quando se fala em qualidade de vida, qualquer criança terá na ponta da língua uma resposta capaz de enumerar os principais elementos integrantes do quadro ideal sonhado para o nosso futuro. Buscamos hoje, por todos os meios, uma vida saudável e dentro dos mínimos padrões necessários para a comodidade e satisfação que todos queremos. Infelizmente, está cada vez mais difícil nos livrarmos dos transtornos que hoje infernizam o nosso dia a dia. Não precisamos ir muito longe para constatar o nível crítico de alguns desafios sobre os quais todos somos responsáveis. 

Define-se qualidade de vida como a ausência dos principais  transtornos diários, a maioria deles, sabemos, criados pelo próprio homem e sua pressa na solução de uma imensidão de dificuldades cujas soluções, em tese, bem que poderiam esperar. É nesse contexto de desafios que o elemento Segurança Pública aparece na `pole position´ entre  as questões a serem vencidas. As páginas dos jornais, portais noticiosos e nossas plataformas sociais estão repletas de fatos, a maioria deles lamentáveis, todos mostrando a urgência que temos de encarar a Segurança Pública como a prioridade das prioridades. 

Não precisamos ir longe para constatarmos essa realidade, até certo ponto, digamos sanguinária. Basta recorrer aos arquivos do noticiário policial dos últimos 30 dias no Litoral Norte Catarinense ou até mesmo um pouco mais distante, para lembrar que somente Barra Velha, em uma semana, registrou pelo menos dois homicídios e um feminicídio. No mesmo período outros três feminicídios, todos com requintes de crueldade, foram  perpetrados em Florianópolis, Itapema e Rio do Sul, em datas próximas de outros crimes violentos, como a mãe tirando a vida da própria filha de onze anos, ou um padrasto estuprando uma enteada de quatro anos.

Neste elenco de comportamentos criminosos vamos encontrar ainda o desatino de um criminoso foragido da penitenciária atropelando e matando um policial pai de família, em procedimento que, igualmente, chocou a comunidade catarinense. Motivos não faltam para  constatarmos que Santa Catarina está longe de ostentar os níveis de tranquilidade que o governo estadual quer mostrar como exemplar no quesito segurança pública. Diga-se ainda que, na mesma Região Norte, injuriados com a falta de segurança, várias comunidades vêm se reunindo através de aplicativos de Whatsapp, criando seus próprios mecanismos de segurança, inconformados com a fragilidade do policiamento ostensivo oferecido em nossas cidades. 

Como se vê, em linhas gerais, a deficiência comprovada do aparato de Segurança, notadamente a preventiva, continua sendo uma ameaça à comunidade catarinense, comprometendo, inclusive, as liberdades individuais preconizadas pela própria Constituição Brasileira. Sabemos que nossa chamada Carta Magna está ameaçada por esse quadro caótico oferecido pela insegurança da atualidade, na medida em que caberia ao Estado  garantir ao cidadão catarinense o direito básico de ir e vir, o que, convenhamos, não tem conseguido. O mais lamentável desse quadro é percebermos pelo andar da carruagem, não haver qualquer sinal da situação possa melhorar, a não ser que os catarinenses acordem e promovam uma espécie de justiça pelas próprias mãos, a curto prazo através do voto e desta forma sim, atingir os níveis ideais capazes de oferecer a paz de espírito e tranquilidade que todos esperamos.

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