São Francisco do Sul: Obra de alargamento e aprofundamento de acesso ao porto é permitida

A obra permitirá a navegação de embarcações com até 366 metros de comprimento, que possuem
Publicado em 22/04/2022 19h56

A profundidade do canal externo da Baía da Babitonga, no acesso ao Complexo Portuário de São Francisco do Sul, passará dos atuais 14 metros para 16 metros. A obra permitirá a navegação de embarcações com até 366 metros de comprimento, que possuem calados de 14,8 metros. Atualmente, o Porto recebe navios com até 310 metros de comprimento.

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O empreendimento foi autorizado, esta semana, pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), após o órgão analisar projeto, encaminhado em 2015, com o levantamento dos impactos ambientais, realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias e pelo Porto de São Francisco do Sul.

As obras estão planejadas para começar ainda neste ano: a primeira etapa é a suavização da curva do canal externo, com seu alargamento, o que irá facilitar a entrada e saída dos navios que hoje operam no Complexo, e outros de maiores dimensões, além de melhorar a segurança da navegação.

Foto: Divulgação

A segunda etapa da obra será o alargamento do canal de acesso externo e do realinhamento do seu trecho inicial, executando o aprofundamento para 16 metros.

Para a realização destas etapas, deverá ser contratada uma empresa especializada que fará um levantamento batimétrico, o que determinará as dimensões exatas do novo leito desse trecho dos acessos aquaviários e também quanto sedimento será extraído.

Engordamento de praia

Estima-se que serão removidos cerca de 15 milhões de metros cúbicos de material. Parte desses sedimentos deve ser utilizado para o engordamento da faixa de areia da orla do Município de Itapoá que, nos últimos anos, tem sofrido com erosão marítima.

O acordo para o uso benéfico do sedimento dragado foi assinado em dezembro de 2021 entre o Porto de São Francisco e a prefeitura do Norte catarinense e conta com o aval do Ibama, pois Itapoá tem licenciamento ambiental para receber o material removido.

“Será a primeira vez no Brasil que os sedimentos de uma dragagem portuária terão como destino o alargamento de uma praia”, salienta o presidente do Porto de São Francisco, Cleverton Vieira. “Ao invés de dispensar a areia num bota-fora marinho,vamos aproveitar este material de ótima qualidade em benefício das praias de Itapoá, o que favorecerá o turismo da região”, complementa Vieira.

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O empreendimento foi autorizado, esta semana, pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), após o órgão analisar projeto, encaminhado em 2015, com o levantamento dos impactos ambientais, realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias e pelo Porto de São Francisco do Sul.

As obras estão planejadas para começar ainda neste ano: a primeira etapa é a suavização da curva do canal externo, com seu alargamento, o que irá facilitar a entrada e saída dos navios que hoje operam no Complexo, e outros de maiores dimensões, além de melhorar a segurança da navegação.

Foto: Divulgação

A segunda etapa da obra será o alargamento do canal de acesso externo e do realinhamento do seu trecho inicial, executando o aprofundamento para 16 metros.

Para a realização destas etapas, deverá ser contratada uma empresa especializada que fará um levantamento batimétrico, o que determinará as dimensões exatas do novo leito desse trecho dos acessos aquaviários e também quanto sedimento será extraído.

Engordamento de praia

Estima-se que serão removidos cerca de 15 milhões de metros cúbicos de material. Parte desses sedimentos deve ser utilizado para o engordamento da faixa de areia da orla do Município de Itapoá que, nos últimos anos, tem sofrido com erosão marítima.

O acordo para o uso benéfico do sedimento dragado foi assinado em dezembro de 2021 entre o Porto de São Francisco e a prefeitura do Norte catarinense e conta com o aval do Ibama, pois Itapoá tem licenciamento ambiental para receber o material removido.

“Será a primeira vez no Brasil que os sedimentos de uma dragagem portuária terão como destino o alargamento de uma praia”, salienta o presidente do Porto de São Francisco, Cleverton Vieira. “Ao invés de dispensar a areia num bota-fora marinho,vamos aproveitar este material de ótima qualidade em benefício das praias de Itapoá, o que favorecerá o turismo da região”, complementa Vieira.

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