Em entrevista à Jovem Pan News Litoral, Baltt afirma que problemas na via não são culpa do município e detalha ações necessárias para reparo completo.
Durante entrevista ao vivo nesta segunda-feira (1º), no programa Jornal da Manhã, da Jovem Pan News Litoral, o prefeito de Balneário Piçarras, Baltt, revelou que a Marginal da cidade apresenta 187 buracos, resultantes do tráfego intenso e da falta de manutenção adequada. O prefeito reforçou que a responsabilidade pela via é da concessionária Arteris, e não do município, e alertou que apenas reparos paliativos não resolverão o problema.
Segundo Baltt, a questão da Marginal é antiga e envolve diferentes interpretações entre a administração municipal e a concessionária responsável pela rodovia:
“Essa marginal traz problema para o nosso município, já faz de longa data, antes da nossa gestão. Existem dois entendimentos: um da Administração Pública de Balneário Piçarras e outro da Arteris. O início do contrato, junto com a NTT, entre 2006 e 2007, definiu que a responsabilidade das margens feitas antes de 2006 era dos municípios. Daqui para frente, é com a Arteris”, explicou o prefeito.
O gestor detalhou que a avenida Tacata, da saída do bairro Morretes até o viaduto Nossa Senhora da Conceição, apresentava na semana passada 187 buracos, entre remendos já realizados e novas aberturas causadas pelo tráfego pesado.
O prefeito de Balneário Piçarras explicou que os buracos na Marginal não são causados pelo trânsito local ou pelos visitantes, mas pelo desvio do tráfego quando a BR-101 para, o que sobrecarrega a via, que não foi planejada para suportar cargas pesadas. Ele ressaltou que a concessionária Arteris, responsável pelo pedágio, também deveria ser responsável pela manutenção correta da estrada. Desde que assumiu, Baltt observou que os reparos feitos pela Arteris são mal executados, incluindo a colocação de lombadas e a pintura da via, enquanto a prefeitura só intercede quando necessário.
O problema se estende por cerca de 600 metros lineares, e soluções paliativas, como tapa-buracos, não seriam suficientes. Para garantir durabilidade, seria necessário remover o solo, substituir a base, colocar rachão e só então asfaltar, caso contrário, em aproximadamente 90 dias os buracos voltariam a aparecer. A prefeitura já realizou um levantamento completo da situação e mantém contato constante com a Arteris para exigir providências, considerando que caminhões de até 40 toneladas trafegam pela Marginal quando a BR-101 apresenta congestionamentos. O caso evidencia o impacto do tráfego intenso sobre vias urbanas e o desafio de definir responsabilidades entre municípios e concessionárias em rodovias federais.
