A Polícia Militar prendeu o responsável pelo atropelamento e morte da professora Maria Clara Piva, 82 anos, ainda no dia de hoje, em Balneário Piçarras, após diligências e denúncia anônima sobre o possível autor do crime. Ele foi flagrado em casa, alcoolizado, e confessou o atropelamento de Maria Cristina e sua filha – que nada sofreu.
O endereço do atropelador não foi informado, segundo o capitão João Gabriel de Moura Iglesias, comandante da PM local, para evitar represálias da comunidade ao motorista. O veículo usado no crime estava ainda estacionado na garagem, com o capô amassado e também o para-brisas e o retrovisor quebrados.
Até mesmo cabelos da vítima ainda estavam no veículo, um Chevrolet. A guarnição encontrou o autor do crime no interior da casa, deitado em uma cama no quarto. O condutor ainda apresentava sinais visíveis de embriaguez – estava com a roupa desalinhada, dificuldade de equilíbrio, cheiro de bebida e fala arrastada. Ele confessou ter atropelado as vítimas, mas que essa não era sua intenção e que o acidente teria sido uma fatalidade.
Os policiais militares acionaram novamente o IGP para efetuar a perícia no automóvel. O homem recebeu voz de prisão pelo crime de homicídio culposo na direção de veículo automotor, qualificado pela ingestão de bebida alcoólica – cuja pena inicial é de reclusão de cinco a oito anos. Ele é acusado ainda de omissão de socorro e de dirigir sob influência de álcool.
Saiba mais sobre o crime
A ocorrência de trânsito e morte em Balneário Piçarras foi na manhã de hoje, por volta das 7h da manhã – registrada na altura do número 4.500 da Avenida Nereu Ramos, e atendida pelo Corpo de Bombeiros Militares e também pela Polícia Militar local. A senhora, de 82 anos, foi atropelada, morta e arremessada cerca de 30 metros do local da batida, segundo narrou a própria filha, que caminhava junto com ela no momento do fato.
A vítima trata-se de Maria Clara Piva, e área do acidente foi isolada pela polícia e também chamado Instituto Geral de Perícias (IGP) e também a Polícia Civil. De acordo com a polícia, uma testemunha informou que o atropelador fugiu no sentido de Penha, sem prestar socorro. A testemunha estava no interior do seu veículo estacionado, no cruzamento da Rua Rio Grande do Sul com a Avenida Nereu Ramos, quando ouviu o barulho de batida e logo em seguida se deparou com a senhora caída no chão.
A filha da vítima fazia caminhada matinal com sua mãe, por volta das 7h, e informou que ambas estavam no acostamento da pista norte da Nereu Ramos, sentido bairro-centro, quando sentiu uma batida nas costas e caiu. Quando se levantou, não estava encontrando sua mãe, só a encontrando 30 metros para frente, já caída. A filha de Maria Clara não conseguiu ver o veículo que as atropelou.
“Mérito Funcional de SC”
Maria Clara Piva era professora aposentada da rede estadual de ensino. Em 1999, recebe do Estado o “Mérito Funcional” como professora com maior tempo de dedicação à Educação catarinense, após 25 anos de atuação na educação pública. Era muito ativa, caminhava, dançava, fazia ginástica e possuía uma vitalidade fora do comum para pessoas com a idade dela. Na página da rede social da Professora, muitas homenagens e mensagens de pesar.
A filha de Maria Clara, Fabrícia Piva, pontuou nas redes sociais que sua mãe “morreu vivendo, criando novas lembranças e movimento” e “morreu não deixando a velhice tomar conta”. A filha ainda informa que o carro que atropelou estaria na contramão.