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Café adulterado: fiscalização apreende 4 toneladas de cascas em Brusque

Subproduto irregular usado na produção da bebida representa risco à saúde, alerta Ministério da Agricultura.
Publicado em 08/12/2025 07h56 | Atualizado há 8 minutos

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Mais de quatro toneladas de cascas de café foram apreendidas em uma torrefação de Brusque, no Vale do Itajaí, por suspeita de adulteração do café. O material, considerado subproduto, não pode ser usado na produção da bebida e pode oferecer riscos à saúde.

Agentes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) identificaram que as cascas estavam sendo usadas para substituir parte dos grãos, prática proibida e caracterizada como fraude contra o consumidor.

A fiscalização ocorreu na sexta-feira (5), após análise de um lote de café que apresentou impurezas acima do permitido. Novas amostras foram coletadas para avaliar a identidade e a qualidade do produto.

O estabelecimento recebeu orientações para corrigir falhas nas boas práticas de fabricação e realizar melhorias estruturais, garantindo condições adequadas de higiene e processamento.

Segundo o superintendente do Mapa em Santa Catarina, Ivanor Boing, “nosso compromisso é garantir que o consumidor receba um produto seguro, honesto e de qualidade. A fiscalização existe para coibir fraudes e manter o padrão do café catarinense”.

O Ministério alerta que continuará intensificando a fiscalização em todo o estado, fortalecendo a segurança alimentar e a confiança do público.

As cascas de café também chamadas de polpa não podem ser utilizadas na produção de café torrado e moído devido ao risco de micotoxinas, como a Ocratoxina A, e à presença de impurezas, como terra, areia e resíduos químicos.

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Subproduto irregular usado na produção da bebida representa risco à saúde, alerta Ministério da Agricultura.

Por Matheus Souza

Publicado em 08/12/2025 07h56 | Atualizado há 8 minutos

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Mais de quatro toneladas de cascas de café foram apreendidas em uma torrefação de Brusque, no Vale do Itajaí, por suspeita de adulteração do café. O material, considerado subproduto, não pode ser usado na produção da bebida e pode oferecer riscos à saúde.

Agentes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) identificaram que as cascas estavam sendo usadas para substituir parte dos grãos, prática proibida e caracterizada como fraude contra o consumidor.

A fiscalização ocorreu na sexta-feira (5), após análise de um lote de café que apresentou impurezas acima do permitido. Novas amostras foram coletadas para avaliar a identidade e a qualidade do produto.

O estabelecimento recebeu orientações para corrigir falhas nas boas práticas de fabricação e realizar melhorias estruturais, garantindo condições adequadas de higiene e processamento.

Segundo o superintendente do Mapa em Santa Catarina, Ivanor Boing, “nosso compromisso é garantir que o consumidor receba um produto seguro, honesto e de qualidade. A fiscalização existe para coibir fraudes e manter o padrão do café catarinense”.

O Ministério alerta que continuará intensificando a fiscalização em todo o estado, fortalecendo a segurança alimentar e a confiança do público.

As cascas de café também chamadas de polpa não podem ser utilizadas na produção de café torrado e moído devido ao risco de micotoxinas, como a Ocratoxina A, e à presença de impurezas, como terra, areia e resíduos químicos.