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Santa Catarina cresce quase o dobro da média nacional e registra 4,9% de alta na economia em 2025

Publicado em 27/11/2025 13h58 | Atualizado há 0 minutos

Santa Catarina registrou um crescimento de 4,9% na atividade econômica entre janeiro e setembro de 2025, na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pelo Banco Central nesta quarta-feira (26), por meio do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR). O levantamento mostra que o estado avança quase o dobro da média nacional, que foi de 2,6% no período.

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Com esse desempenho, Santa Catarina divide a vice-liderança entre os estados que mais cresceram neste ano ao lado de Goiás. O Pará aparece em primeiro lugar, com alta de 5,2%. O IBCR é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) regional e avalia o comportamento econômico de 13 estados e das regiões do Brasil.

O governador Jorginho Mello atribui o desempenho à política de estímulo ao empreendedorismo adotada pelo Governo do Estado. “A economia de Santa Catarina está crescendo praticamente o dobro da média nacional. Isso porque somos um estado que vê o empreendedor como um parceiro. Em vez de criar dificuldades, estamos facilitando, simplificando a abertura de empresas, garantindo segurança jurídica e, principalmente, não aumentando impostos”, destacou.

O avanço da economia catarinense reflete principalmente o crescimento dos setores da indústria, comércio e serviços. Segundo o IBGE, a indústria do estado teve alta de 3,1% até setembro, enquanto a média nacional foi de apenas 1%. Os maiores destaques foram a fabricação de produtos de metal (16,7%), máquinas e equipamentos (6,4%), alimentos (5,3%) e minerais não metálicos (4,9%).

O comércio varejista também apresentou desempenho expressivo: alta de 5,9% em Santa Catarina, frente a 1,5% do país. Os segmentos com melhor desempenho foram artigos de uso pessoal e doméstico (11,9%), supermercados (7,4%), produtos farmacêuticos (4,5%) e combustíveis (4,1%).

Já o setor de serviços cresceu 4,1% no estado, superando a média nacional de 2,8%. Entre os destaques estão os serviços prestados às famílias (5,3%) e os de informação e comunicação (5,2%).

Para o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck, os programas estaduais têm sido essenciais para sustentar esse ritmo de crescimento. “Santa Catarina tem a produção e o trabalho no seu DNA. Apesar dos desafios, a economia segue forte. Programas como o Prodec, Pró-Emprego, Pronampe SC e Juro Zero têm sido fundamentais para apoiar o crescimento econômico”, afirmou.

Com base nesses indicadores, a expectativa é que Santa Catarina encerre o ano como um dos principais motores de crescimento do país, impulsionado por políticas públicas voltadas à produtividade e ao estímulo ao setor produtivo.

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Economia

Santa Catarina registrou um crescimento de 4,9% na atividade econômica entre janeiro e setembro de 2025, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Por Marcos Vinícius Costa Sardo

Publicado em 27/11/2025 13h58 | Atualizado há 0 minutos

Santa Catarina registrou um crescimento de 4,9% na atividade econômica entre janeiro e setembro de 2025, na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pelo Banco Central nesta quarta-feira (26), por meio do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR). O levantamento mostra que o estado avança quase o dobro da média nacional, que foi de 2,6% no período.

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Com esse desempenho, Santa Catarina divide a vice-liderança entre os estados que mais cresceram neste ano ao lado de Goiás. O Pará aparece em primeiro lugar, com alta de 5,2%. O IBCR é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) regional e avalia o comportamento econômico de 13 estados e das regiões do Brasil.

O governador Jorginho Mello atribui o desempenho à política de estímulo ao empreendedorismo adotada pelo Governo do Estado. “A economia de Santa Catarina está crescendo praticamente o dobro da média nacional. Isso porque somos um estado que vê o empreendedor como um parceiro. Em vez de criar dificuldades, estamos facilitando, simplificando a abertura de empresas, garantindo segurança jurídica e, principalmente, não aumentando impostos”, destacou.

O avanço da economia catarinense reflete principalmente o crescimento dos setores da indústria, comércio e serviços. Segundo o IBGE, a indústria do estado teve alta de 3,1% até setembro, enquanto a média nacional foi de apenas 1%. Os maiores destaques foram a fabricação de produtos de metal (16,7%), máquinas e equipamentos (6,4%), alimentos (5,3%) e minerais não metálicos (4,9%).

O comércio varejista também apresentou desempenho expressivo: alta de 5,9% em Santa Catarina, frente a 1,5% do país. Os segmentos com melhor desempenho foram artigos de uso pessoal e doméstico (11,9%), supermercados (7,4%), produtos farmacêuticos (4,5%) e combustíveis (4,1%).

Já o setor de serviços cresceu 4,1% no estado, superando a média nacional de 2,8%. Entre os destaques estão os serviços prestados às famílias (5,3%) e os de informação e comunicação (5,2%).

Para o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck, os programas estaduais têm sido essenciais para sustentar esse ritmo de crescimento. “Santa Catarina tem a produção e o trabalho no seu DNA. Apesar dos desafios, a economia segue forte. Programas como o Prodec, Pró-Emprego, Pronampe SC e Juro Zero têm sido fundamentais para apoiar o crescimento econômico”, afirmou.

Com base nesses indicadores, a expectativa é que Santa Catarina encerre o ano como um dos principais motores de crescimento do país, impulsionado por políticas públicas voltadas à produtividade e ao estímulo ao setor produtivo.