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Médicas são agredidas em menos de 24h em Itajaí

Publicado em 17/08/2025 09h03 | Atualizado há 135 dias

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Duas médicas foram agredidas em menos de 24 horas em Itajaí. Os casos ocorreram na última sexta-feira, durante atendimentos no Centro Integrado de Saúde (CIS) do São Vicente e no Hospital Marieta Konder Bornhausen.

O primeiro caso de agressão ocorreu pela manhã, no Centro Integrado de Saúde (CIS). De acordo com relatos, uma paciente se irritou ao discordar da conduta adotada pela médica e partiu para a violência. A agressora avançou contra a profissional e ainda danificou o computador do consultório, tornando o local inutilizável para os atendimentos seguintes.

Horas depois, já durante a noite, uma segunda médica foi brutalmente agredida no Hospital Marieta Konder Bornhausen. A profissional estava de plantão quando foi atingida com chutes no rosto por um paciente.

Em ambos os casos, as vítimas registraram boletins de ocorrência e as agressões estão sendo investigadas pelas autoridades.

A Prefeitura de Itajaí manifestou repúdio às agressões sofridas pelas médicas e classificou os ataques como atos covardes. Em nota divulgada na tarde deste sábado, a Secretaria de Saúde informou que já está adotando medidas emergenciais para reforçar a segurança dos profissionais nas unidades de atendimento.

Para a secretária de Saúde, Mylene Lavado, que também é médica, as agressões são inaceitáveis e refletem a falta de respeito com aqueles que se dedicam diariamente ao cuidado da população.

Agressões contra profissionais de saúde são consideradas crime, com penas que variam de três meses a um ano de detenção — podendo ser ampliadas conforme a gravidade do caso. Além de lesão corporal, também são tipificados como crimes atos como ameaça, injúria e desacato praticados durante o exercício da função.

Dados do Conselho Federal de Medicina (CFM) revelam um crescimento alarmante desses episódios: nos últimos dez anos, os casos de violência contra médicos aumentaram 68%. Apenas em 2024, foram registrados mais de 4,5 mil boletins de ocorrência em todo o país — o equivalente a 12 agressões por dia.

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Por Anelise Nunes

Publicado em 17/08/2025 09h03 | Atualizado há 135 dias

Duas médicas foram agredidas em menos de 24 horas em Itajaí. Os casos ocorreram na última sexta-feira, durante atendimentos no Centro Integrado de Saúde (CIS) do São Vicente e no Hospital Marieta Konder Bornhausen.

O primeiro caso de agressão ocorreu pela manhã, no Centro Integrado de Saúde (CIS). De acordo com relatos, uma paciente se irritou ao discordar da conduta adotada pela médica e partiu para a violência. A agressora avançou contra a profissional e ainda danificou o computador do consultório, tornando o local inutilizável para os atendimentos seguintes.

Horas depois, já durante a noite, uma segunda médica foi brutalmente agredida no Hospital Marieta Konder Bornhausen. A profissional estava de plantão quando foi atingida com chutes no rosto por um paciente.

Em ambos os casos, as vítimas registraram boletins de ocorrência e as agressões estão sendo investigadas pelas autoridades.

A Prefeitura de Itajaí manifestou repúdio às agressões sofridas pelas médicas e classificou os ataques como atos covardes. Em nota divulgada na tarde deste sábado, a Secretaria de Saúde informou que já está adotando medidas emergenciais para reforçar a segurança dos profissionais nas unidades de atendimento.

Para a secretária de Saúde, Mylene Lavado, que também é médica, as agressões são inaceitáveis e refletem a falta de respeito com aqueles que se dedicam diariamente ao cuidado da população.

Agressões contra profissionais de saúde são consideradas crime, com penas que variam de três meses a um ano de detenção — podendo ser ampliadas conforme a gravidade do caso. Além de lesão corporal, também são tipificados como crimes atos como ameaça, injúria e desacato praticados durante o exercício da função.

Dados do Conselho Federal de Medicina (CFM) revelam um crescimento alarmante desses episódios: nos últimos dez anos, os casos de violência contra médicos aumentaram 68%. Apenas em 2024, foram registrados mais de 4,5 mil boletins de ocorrência em todo o país — o equivalente a 12 agressões por dia.

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