Programa promove caminho seguro para a adoção em Barra Velha

Publicado em 10/07/2025 17h11 | Atualizado há 7 horas

Pensando em garantir acolhimento e segurança jurídica para mães que desejam entregar seus filhos recém-nascidos para adoção, o Programa Entrega Legal também está ativo em Barra Velha. A iniciativa visa orientar essas mulheres sobre seus direitos. A gestante ou a mãe que deseja entregar legalmente seu filho pode comunicar a decisão em uma Unidade Básica de Saúde, na Assistência Social ou diretamente no Fórum. Olindina Krueger é assistente social e explica como o programa funciona na prática após a mãe comunicar sua decisão.

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“Se ela ainda estiver gestante, a gente vai orientar primeiro, entender se ela precisa de algum encaminhamento ou se é realmente um desejo de não ficar com esse filho e entregá-lo para adoção. Se for, vamos orientar, fazer os encaminhamentos necessários, tudo sem julgamento, porque isso é um direito dela. No parto, ou logo depois, ela é ouvida novamente. E, se mantiver a decisão de entrega, vai passar por uma audiência, que vai determinar que a criança vá para adoção após o prazo de 10 dias”, afirmou Olindina.

Apesar da existência do programa, ainda é comum no Brasil que mães entreguem seus filhos diretamente a outras famílias, sem qualquer acompanhamento legal. Essa prática, além de irregular, pode trazer sérias consequências emocionais tanto para a criança quanto consequências jurídicas para quem a recebe.

Seguindo o caminho indicado pela legislação, Milian e os demais integrantes do Grupo Farol, um grupo de apoio à adoção em Barra Velha, aguardam na fila de forma legal e consciente. Após adotar a primeira filha, ela está novamente no processo, à espera de mais um encontro transformador.

“Os casais ficam anos na fila aguardando esse sonho se realizar. Pode ter certeza de que vai existir muito amor, muita emoção. Eu digo por mim: quando a minha filha chegou, foi algo inesquecível. Confesso que a gente sai de si. Então, eu me coloco muito no lugar das pessoas que já estão na fila, ou mesmo de quem ainda vai se habilitar, porque eu sei que vai ser a realização de um sonho”, destacou Milian.

Reportagem – Alan Rosa.

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