Moradores do bairro Figueirinha, em Barra Velha, denunciam abandono por parte da prefeitura

Muitos reclamam também da ausência de iluminação pública e da insegurança
Publicado em 10/07/2025 14h21 | Atualizado há 8 horas

O Alô Alô Comunidade foi até o bairro Figueirinha, em Barra Velha, para mostrar a situação crítica que os moradores da comunidade enfrentam diariamente. Em dias de chuva, as ruas se transformam em lamaçais, dificultando a passagem de carros e até mesmo de pedestres. Muitos reclamam também da ausência de iluminação pública e da insegurança durante a noite. São inúmeros problemas enfrentados por uma comunidade que precisa lidar com o abandono por parte do poder público, conforme conta a moradora Morgana Regina Herzmann.

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“Aqui para a gente é precário, porque não temos condições, não tem luz, tem o último ponto de ônibus lá, não tem luz para as crianças, as crianças pegam o ônibus no escuro, a rua é cheia de buracos, não tem condição. Quando chove, não tem nem como se deslocar de lá para cá, se vai uma ambulância para lá, não chega”, afirmou a moradora.

A unidade básica de saúde prometida pela prefeitura ainda não saiu do papel, e enquanto isso, os moradores dependem de atendimentos em outros bairros. Mas sair da Figueirinha já é, por si só, um desafio. As ruas em péssimas condições dificultam o deslocamento, principalmente para quem precisa de atendimento com urgência. É o que reforça o morador Aristides da Silva.

“E aí a gente já é um casal de velho doente, a gente já precisou sair de manhã cedo para ir para o médico e nós sem a rua, aí já perdi médico por causa disso. Agora ninguém vem arrumar essas ruas aí, então Deus o livre. Um corpo de bombeiros entrar aí ou uma ambulância lá na minha casa, não entra, sabe? Por causa das estradas aí tá tudo… se chover não passa mais ninguém, não sai mais ninguém”, ressaltou Aristides.

No mês passado, a prefeitura esteve na comunidade por meio da Fundema, durante uma ação alusiva à Semana do Meio Ambiente. Na ocasião, foram plantadas algumas árvores no terreno onde, segundo o planejamento, deve ser construída a futura praça da Figueirinha. Houve discursos, fotos e promessas. Mas, passado o evento, nada mudou. O gesto ficou apenas no simbolismo. Segundo o líder comunitário Welington da Silva, os moradores continuam cobrando respostas e manutenção, mas seguem sem retorno e sem ações concretas.

“Todo mundo que entra no bairro ali vê que a situação nada se encontra ali em forma de melhora. A gente só tem promessas, não temos planos de trabalho definidos. A gente busca o secretário de obra ali, é sempre, cada dia, uma desculpa, mediante a questão de chuva, mediante a questão de britador quebrado ou máquina quebrada, ou não tem pessoas contratadas para executar o serviço. E é isso que está acontecendo”, finalizou Welington.

A equipe de jornalismo da Rede Marazul procurou a prefeitura de Barra Velha para ouvir a versão do município sobre a situação da comunidade Figueirinha. O chefe de gabinete e o vice-prefeito foram informados sobre a reportagem, mas até o fechamento desta matéria, não retornaram aos nossos contatos. Moradores continuam buscando por atenção e ações concretas, mas não têm sido ouvidos pelo poder público.

Reportagem – Alan Rosa.

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Publicado em 10/07/2025 14h21 | Atualizado há 8 horas

O Alô Alô Comunidade foi até o bairro Figueirinha, em Barra Velha, para mostrar a situação crítica que os moradores da comunidade enfrentam diariamente. Em dias de chuva, as ruas se transformam em lamaçais, dificultando a passagem de carros e até mesmo de pedestres. Muitos reclamam também da ausência de iluminação pública e da insegurança durante a noite. São inúmeros problemas enfrentados por uma comunidade que precisa lidar com o abandono por parte do poder público, conforme conta a moradora Morgana Regina Herzmann.

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“Aqui para a gente é precário, porque não temos condições, não tem luz, tem o último ponto de ônibus lá, não tem luz para as crianças, as crianças pegam o ônibus no escuro, a rua é cheia de buracos, não tem condição. Quando chove, não tem nem como se deslocar de lá para cá, se vai uma ambulância para lá, não chega”, afirmou a moradora.

A unidade básica de saúde prometida pela prefeitura ainda não saiu do papel, e enquanto isso, os moradores dependem de atendimentos em outros bairros. Mas sair da Figueirinha já é, por si só, um desafio. As ruas em péssimas condições dificultam o deslocamento, principalmente para quem precisa de atendimento com urgência. É o que reforça o morador Aristides da Silva.

“E aí a gente já é um casal de velho doente, a gente já precisou sair de manhã cedo para ir para o médico e nós sem a rua, aí já perdi médico por causa disso. Agora ninguém vem arrumar essas ruas aí, então Deus o livre. Um corpo de bombeiros entrar aí ou uma ambulância lá na minha casa, não entra, sabe? Por causa das estradas aí tá tudo… se chover não passa mais ninguém, não sai mais ninguém”, ressaltou Aristides.

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“Todo mundo que entra no bairro ali vê que a situação nada se encontra ali em forma de melhora. A gente só tem promessas, não temos planos de trabalho definidos. A gente busca o secretário de obra ali, é sempre, cada dia, uma desculpa, mediante a questão de chuva, mediante a questão de britador quebrado ou máquina quebrada, ou não tem pessoas contratadas para executar o serviço. E é isso que está acontecendo”, finalizou Welington.

A equipe de jornalismo da Rede Marazul procurou a prefeitura de Barra Velha para ouvir a versão do município sobre a situação da comunidade Figueirinha. O chefe de gabinete e o vice-prefeito foram informados sobre a reportagem, mas até o fechamento desta matéria, não retornaram aos nossos contatos. Moradores continuam buscando por atenção e ações concretas, mas não têm sido ouvidos pelo poder público.

Reportagem – Alan Rosa.

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