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Devido a alto custo, pescadores artesanais reagem à proposta de rastreamento de embarcações

Publicado em 26/06/2025 09h30 | Atualizado há 43 dias

Comissão de Pesca e de Aquicultura da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) promoveu, na manhã desta quarta-feira (25), uma reunião para discutir o impacto de dois programas federais no setor pesqueiro do estado: o Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações Pesqueiras por Satélite (PREPS) e o Programa Nacional de Regularização de Embarcações de Pesca (Propesc).

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A audiência, proposta pelo deputado Marquito (Psol), reuniu representantes do Ministério da Pesca e Aquicultura, líderes de entidades representativas dos pescadores e parlamentares catarinenses.

O principal ponto de debate foi a preocupação com a obrigatoriedade do programa de rastreamento para embarcações pequenas, especialmente as utilizadas na pesca do camarão sete-barbas. O presidente da Federação dos Pescadores do Estado de Santa Catarina (Fapesc), Ivo da Silva, destacou que mais de mil embarcações artesanais podem ser impactadas. “O pescador não tem como bancar esses custos”, alertou.

A técnica do Ministério da Pesca, Rafaela Passarone, reconheceu que o programa precisa de ajustes. “Estamos estudando adaptações tecnológicas que tornem viável o monitoramento de embarcações menores”, disse, lembrando que o PREPS, criado em 2006, está em fase de reestruturação.

O superintendente federal da Pesca em Santa Catarina, Jean Ricardo Antunes, apresentou os resultados do Propesc, que já vistoriou mais de 2 mil embarcações no estado. O programa busca combater a pesca ilegal e regularizar a frota pesqueira, promovendo vistorias gratuitas e capacitação dos pescadores.

“Se o pescador tivesse que bancar essas vistorias de forma particular, pagaria entre R$ 600 e R$ 2 mil. É um incentivo importante para a legalização da atividade”, avaliou Antunes. O Propesc também promove a atualização do Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP).

Encaminhamento: seminário estadual da pesca
Como encaminhamento da reunião, o presidente da comissão, deputado José Milton Scheffer (PP), propôs a realização de um seminário estadual para debater políticas públicas para o setor. “Queremos reunir governo estadual, governo federal e representantes da pesca artesanal e industrial para buscar soluções conjuntas e fortalecer a cadeia produtiva da pesca em SC.”

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Foto: DIVULGAÇÃO e ARQUIVO / MARAZUL.

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O superintendente federal da Pesca em Santa Catarina, Jean Ricardo Antunes, apresentou os resultados do Propesc, que já vistoriou mais de 2 mil embarcações no estado. O programa busca combater a pesca ilegal e regularizar a frota pesqueira, promovendo vistorias gratuitas e capacitação dos pescadores.

“Se o pescador tivesse que bancar essas vistorias de forma particular, pagaria entre R$ 600 e R$ 2 mil. É um incentivo importante para a legalização da atividade”, avaliou Antunes. O Propesc também promove a atualização do Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP).

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