Sapateiro de Barra Velha faz do ofício um nome e um legado

Aos 50 anos, ele mantém viva a arte de consertar sapatos
Publicado em 10/06/2025 15h47 | Atualizado há 7 dias

Há 18 anos, o sapateiro Edson Alves Vidal, de Barra Velha, ocupa a mesma sala, onde transforma desgaste em renascimento. A Sapataria Don José carrega o nome do seu avô, uma inspiração que lhe ensinou todos os conhecimentos necessários. Natural do Oeste de SC, morou durante anos em Curitiba, mas foi em Barra Velha que Edson escreveu sua história. Aos 50 anos, ele mantém viva a arte de consertar sapatos, uma profissão quase esquecida, mas que, em suas mãos, continua resistindo ao tempo e às mudanças do mundo.

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“Desde que me entendo por gente, sempre estive envolvido nesse ramo. É claro que também trabalhei em outras áreas — fui militar, funcionária em colégio agrícola, atuei na segurança pública, como operador de pontes — mas, direta ou indiretamente, sempre estive ligado ao trabalho com sapatos, jaquetas. Mesmo tendo um emprego fixo, ele sempre ajudava todo mundo fazendo seus biquinhos por fora”, destacou Edson.

Com uma vida inteira dedicada ao ofício, Edson viu sua profissão se confundir com sua própria identidade. Hoje, ele é mais conhecido pelo que faz do que pelo nome que carrega. Mesmo em um ofício cada vez mais raro, Edson não desiste de repassar o que aprendeu. Ao longo dos anos, já formou vários aprendizes que seguiram carreira por conta própria.

Agora, dedica tempo e paciência para ensinar uma nova ajudante, garantindo que o saber do sapateiro continue vivo. A nova ajudante, Cediane da Silva, está empolgada com o novo serviço. Há pouco mais de um mês na função, já prevê que deve continuar no ramo.

“Eu já era cliente do Edson há muito tempo, a gente se conhece faz anos. Um dia, vim aqui com a minha mãe e ele comentou que precisava de alguém para ajudar. Achei interessante, sempre admirei essa profissão — que, aliás, está cada vez mais rara. Faz um mês que estou aqui aprendendo com ele e tem sido uma experiência incrível. Nunca tinha feito nada parecido antes. Se ele me der a oportunidade, quero muito continuar, porque estou aprendendo bastante. Ele se tornou uma inspiração pra mim”, afirmou Cediane.

Nas mãos de Cediane a tradição começa a se perpetuar, mas enquanto as mãos de Edson puderem trabalhar, a história do sapateiro seguirá firme, passo a passo.

Reportagem – Alan Rosa.

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Há 18 anos, o sapateiro Edson Alves Vidal, de Barra Velha, ocupa a mesma sala, onde transforma desgaste em renascimento. A Sapataria Don José carrega o nome do seu avô, uma inspiração que lhe ensinou todos os conhecimentos necessários. Natural do Oeste de SC, morou durante anos em Curitiba, mas foi em Barra Velha que Edson escreveu sua história. Aos 50 anos, ele mantém viva a arte de consertar sapatos, uma profissão quase esquecida, mas que, em suas mãos, continua resistindo ao tempo e às mudanças do mundo.

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Com uma vida inteira dedicada ao ofício, Edson viu sua profissão se confundir com sua própria identidade. Hoje, ele é mais conhecido pelo que faz do que pelo nome que carrega. Mesmo em um ofício cada vez mais raro, Edson não desiste de repassar o que aprendeu. Ao longo dos anos, já formou vários aprendizes que seguiram carreira por conta própria.

Agora, dedica tempo e paciência para ensinar uma nova ajudante, garantindo que o saber do sapateiro continue vivo. A nova ajudante, Cediane da Silva, está empolgada com o novo serviço. Há pouco mais de um mês na função, já prevê que deve continuar no ramo.

“Eu já era cliente do Edson há muito tempo, a gente se conhece faz anos. Um dia, vim aqui com a minha mãe e ele comentou que precisava de alguém para ajudar. Achei interessante, sempre admirei essa profissão — que, aliás, está cada vez mais rara. Faz um mês que estou aqui aprendendo com ele e tem sido uma experiência incrível. Nunca tinha feito nada parecido antes. Se ele me der a oportunidade, quero muito continuar, porque estou aprendendo bastante. Ele se tornou uma inspiração pra mim”, afirmou Cediane.

Nas mãos de Cediane a tradição começa a se perpetuar, mas enquanto as mãos de Edson puderem trabalhar, a história do sapateiro seguirá firme, passo a passo.

Reportagem – Alan Rosa.

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