Uma mãe denunciou um caso grave, que envolveu uma escola municipal de Barra Velha, após seu filho, uma criança de cinco anos, com um diagnóstico de autismo nível 3, apresentar forte odor de álcool. A mãe percebeu a situação ao buscar o filho na escola no final do mês de março. O caso segue em investigação pelas autoridades.
Segundo ela, no primeiro dia em que percebeu o cheiro, estranhou, mas seguiu com a rotina. No entanto, a situação se repetiu no dia seguinte, o que a levou a procurar atendimento médico. Exames de sangue e urina foram solicitados e o laudo apontou 15 mg de álcool por litro, acima do limite referencial de 10 mg.
Diante do resultado, no dia 2 de abril, a mãe registrou um boletim de ocorrência e denunciou o caso no Ministério Público. A identidade da criança e da mãe seguem preservadas. O advogado, Dr. Rodrigo Maia, que representa a família nesse caso, falou com a Rede Marazul a respeito da ocorrência.
“O fato é que uma criança de cinco anos foi buscada pela mãe na escola em estado alterado, com sinais claros de embriaguez. A criança exalava odor de álcool. Ela foi encaminhada à rede de saúde do município, onde recebeu atendimento e realizou exames. O laudo confirmou a presença da substância, validando o que já era perceptível pelos sentidos. A situação foi encaminhada ao Ministério Público e à delegacia. Um inquérito foi instaurado” afirmou o advogado.
Em nota, a secretária de Educação de Barra Velha, Fernanda Roberta, informou que o município segue em colaboração com as investigações da Polícia Civil. Conforme as informações, um processo interno foi instaurado para apurar as denúncias. A secretária afirma que todas as salas de aula possuem câmeras de monitoramento, cujas imagens já foram analisadas pela secretaria, sem que nenhuma anormalidade fosse identificada. Um pendrive com todo o material também foi entregue ao Ministério Público.
Delegada de Barra Velha investiga caso da suposta criança alcoolizada

A equipe de reportagem também conversou com a delegada Dr.ᵃ Milena de Fátima Rosa, responsável pela investigação, que ressaltou que a mãe da criança já foi ouvida e que as demais partes também prestarão depoimentos nos próximos dias. Além disso, será solicitado um laudo pericial indireto, modalidade na qual o perito se baseia em provas documentais e testemunhais, tendo em vista não haver mais vestígios no corpo da vítima. O jornalismo da Rede Marazul acompanha o caso para eventuais desdobramentos.
Reportagem – Alan Rosa.
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