A temporada da tainha está prestes a começar e já movimenta o litoral de Barra Velha. Nesta semana, pescadores da região se reuniram com a Polícia Ambiental na Câmara de Vereadores para tratar dos preparativos da safra. Durante o encontro, os pescadores receberam orientações sobre as leis e a fiscalização para o período da safra que vai de maio a julho, afinal, tradição, sustento e fiscalização precisam andar juntos quando o assunto é o peixe mais aguardado do ano. Marcos é pescador de Itajuba e aguarda com ansiedade o primeiro lanço da tainha.

“A previsão para tempo no Sul está boa, e já tem saído bastante peixe por lá. O pessoal já está se preparando, arrumando as redes, acompanhando tudo com rede nova. E agora, com essa licença que foi liberada, autorizando a pesca a uma milha da costa, ficou no tamanho ideal para a gente pescar este ano”, afirmou Marcos.

Os casos de redes irregulares são as principais denúncias nessa época de Tainha em Barra Velha. Bueno, sargento da Polícia Ambiental, destaca as principais infrações.

“O maior problema que a gente enfrenta, principalmente durante a safra da tainha, é o uso de redes de pesca em áreas proibidas. Um exemplo é a Boca da Barra, onde a pesca com rede é totalmente proibida: são mil metros para cima em relação ao rio Itapocu, mil metros para fora e 500 metros para cada lado, à direita e à esquerda, em direção ao mar. Na região da Lagoa da Cruz e da Lagoa da Barra Velha, também é proibido o uso de redes de qualquer natureza durante o ano todo, não só na temporada da tainha. Outra situação que preocupa bastante aqui na região são as redes nos costões e em áreas a menos de uma milha da costa, que causam a morte de muitas tartarugas”, destacou o sargento.

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