Fabiano da Luz (PT) lamentou o conteúdo de alguns projetos de leis que tramitam na Casa e destacou um deles: o que deseja mudar a letra do Hino de Santa Catarina, cuja adoção foi decidida pelas gerações passadas de catarinenses.
“O argumento é de que muita gente não sabe cantar o hino catarinense, como a maioria dos brasileiros não conseguem cantar o hino nacional”, comparou Fabiano, ressaltando que o hino “exalta a bravura do povo e o fim da escravidão” e é um “monumento poético que celebra a liberdade e a justiça social”.
“Quebrou-se a algema do escravo, nesta grande nação é cada homem um bravo, cada bravo um cidadão”, repetiu o ex-prefeito de Pinhalzinho, que pediu respeito à simbologia do hino. “Ele é atual, pedagógico, ensina que a liberdade não é um presente, mas uma conquista”.
Ivan Naatz, autor do projeto, defendeu a proposta.
“Seria um grande ato de civilidade promover um concurso público para escolher um novo hino, creio que a Alesc poderia se destacar promovendo esse concurso”, sugeriu Naatz, que classificou o hino catarinense de “ruim, defendido por uma minoria de pessoas, parentes do cara que escreveu o hino”.
O deputado ainda afirmou que os estados Rio de Janeiro e Minas Gerais discutem mudanças em seus respectivos hinos.
Marquito (Psol) avisou que discorda da mudança e pediu à primeira secretária da Casa, Ana Campagnolo, que a matéria, que está na Constituição e Justiça (CCJ), também tramite na Comissão de Educação e Cultura (CEC).
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Foto: AGÊNCIA AL / ARQUIVO.
