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Pescadores reafirmam: cota da tainha deve ser de 1.200 toneladas

Publicado em 23/03/2025 19h00 | Atualizado há 156 dias

A Comissão de Pesca e Aquicultura da Alesc tratou nesta semana da portaria do governo federal que impôs cotas para a pesca de arrasto de praia da tainha na safra deste ano, que começa em maio. No encontro, representantes dos pescadores pediram a revisão ou o cancelamento das cotas, sob o argumento que elas inviabilizam a pesca artesanal no estado. Os representantes do governo federal prometeram levar as demandas apresentadas na reunião até Brasília.

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O encontro foi solicitado pelo deputado Marquito (Psol). O objetivo, segundo ele, é buscar solução para o problema. “Santa Catarina merece essa atenção, por ter uma pesca tão peculiar, do arrasto de praia e do cerco anilhado. Vamos conversar junto aos ministérios para a revisão dessa portaria”, disse.

O deputado José Milton Scheffer (PP), presidente da comissão da Alesc, afirmou que o colegiado enviará as sugestões colhidas na reunião para os dois ministérios responsáveis pela edição da portaria: Meio Ambiente (MMA) e Pesca e Aquicultura (MPA). Entre os encaminhamentos, além da revisão da portaria, está a realização de estudos com dados mais realistas sobre a pesca da tainha. “Se for necessário, iremos até Brasília para tratar dessas questões”, disse.

Queixas
O presidente da Federação dos Pescadores do Estado de Santa Catarina (Fepesc), Ivo da Silva, destacou que esta é a primeira vez que se estipula uma cota para pesca da tainha na praia. Para a federação, os dados utilizados pelos ministérios para limitar a captura não condizem com a realidade.

“Os técnicos dizem que a tainha está acabando, mas eles não têm informação para isso. Estão em Brasília e não conhecem a realidade da pesca”, afirmou. “Pedimos que acabe a cota ou que ela seja de 1,2 mil toneladas e que o teto seja de 20 toneladas por embarcação. Estamos pedindo o mínimo para que o pescador possa sustentar sua família. Gilberto Sales, representante do MMA, e Marcelo da Silva, superintendente estadual do MPA, afirmaram que vão levar as demandas para os ministérios.

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Foto: Giovanni Kalabaide / Alesc

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A Comissão de Pesca e Aquicultura da Alesc tratou nesta semana da portaria do governo federal que impôs cotas para a pesca de arrasto de praia da tainha na safra deste ano, que começa em maio. No encontro, representantes dos pescadores pediram a revisão ou o cancelamento das cotas, sob o argumento que elas inviabilizam a pesca artesanal no estado. Os representantes do governo federal prometeram levar as demandas apresentadas na reunião até Brasília.

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O encontro foi solicitado pelo deputado Marquito (Psol). O objetivo, segundo ele, é buscar solução para o problema. “Santa Catarina merece essa atenção, por ter uma pesca tão peculiar, do arrasto de praia e do cerco anilhado. Vamos conversar junto aos ministérios para a revisão dessa portaria”, disse.

O deputado José Milton Scheffer (PP), presidente da comissão da Alesc, afirmou que o colegiado enviará as sugestões colhidas na reunião para os dois ministérios responsáveis pela edição da portaria: Meio Ambiente (MMA) e Pesca e Aquicultura (MPA). Entre os encaminhamentos, além da revisão da portaria, está a realização de estudos com dados mais realistas sobre a pesca da tainha. “Se for necessário, iremos até Brasília para tratar dessas questões”, disse.

Queixas
O presidente da Federação dos Pescadores do Estado de Santa Catarina (Fepesc), Ivo da Silva, destacou que esta é a primeira vez que se estipula uma cota para pesca da tainha na praia. Para a federação, os dados utilizados pelos ministérios para limitar a captura não condizem com a realidade.

“Os técnicos dizem que a tainha está acabando, mas eles não têm informação para isso. Estão em Brasília e não conhecem a realidade da pesca”, afirmou. “Pedimos que acabe a cota ou que ela seja de 1,2 mil toneladas e que o teto seja de 20 toneladas por embarcação. Estamos pedindo o mínimo para que o pescador possa sustentar sua família. Gilberto Sales, representante do MMA, e Marcelo da Silva, superintendente estadual do MPA, afirmaram que vão levar as demandas para os ministérios.

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Foto: Giovanni Kalabaide / Alesc

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