Um adolescente evangélico de Balneário Piçarras, de 15 anos de idade, foi assaltado e agredido fisicamente nesta noite de sábado, dia 15 de março – ele teve parte da orelha esquerda ferida pelos bandidos e preciso de atendimento médico após o crime. Um segundo motociclista envolvido na ocorrência tentou ajudar – ele chegou a perseguir o assaltante, mas acabou sofrendo um acidente de moto e se ferindo.
O rapaz, de inicial D. vinha de um culto evangélico pela Rua João de Deus Carvalho, no bairro Santo Antônio, nas imediações da escola Prisma, quando foi abordado pelo assaltante, que fingiu problemas numa motociclista. Segundo Pâmela, o assaltante era alto, magro e usava óculos, além de vestir uniforme (macacão) de empresa na cor azul.
“Ele vinha do culto e o cara fingiu que a meto pifou, pediu ajuda e quando ele se aproximou, ele o rendeu, mandou ficar quieto e ir passando o celular”, detalhou Pâmela Jonivaldo, mãe da vítima. O bandido alegou estar armado, e o evangélico apenas pediu para não ser agredido.
O homem agarrou o rapaz, pegou o celular de D. e uma pequena quantia de dinheiro que estava na capinha do telefone; em seguida, mordeu sua orelha, causando pequenos cortes no local e ainda dizendo que estava “roubando para sustentar a família”. D. gritou devido ao ferimento; foi quando o segundo motociclista chegou para ajudar, começou uma perseguição de moto ao assaltante, mas acabou se acidentando com a moto nas proximidades do posto Graal, na região do Quinca Ludo.
“Ele chegou próximo do assaltante, mas derrapou e o bandido fugiu nas imediações do posto, região da Rua Tolentino. Ele teve moto estragada e sofreu machucaduras”, detalhou a mãe de D. à Marazul. O rapaz assaltado e o motociclista que o auxiliou se encontraram no PA 24h.
Pâmela pergunta qual a segurança que a população de Balneário Piçarras tem atualmente, “se não for Deus para ajudar?”. Ela lamentou ainda que não havia atendimento na Delegacia da Polícia Civil, no centro – pois o setor atende até 19h; e o boletim de ocorrência foi online.
A família solicitou exames de saúde na orelha de D., em virtude da saliva do bandido ter ficado no ferimento, e havia temor de doenças transmissíveis. Felizmente, não foi detectado nada nesse sentido. “Meu filho está bastante abalado, bastante assustado. Mas a vida não está valendo nada, estão matando por pouca coisa”, comentou ela, em vídeo.
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Foto: Família da Vítima / Divulgação.
