Pelo menos 12 presos do Complexo Prisional da Canhanduba, em Itajaí, renderam um refém dentro de uma das celas e promoveram uma rebelião durante esta sexta-feira, dia 14 – até agora, sem feridos ou mortos. Nota oficial da Penitenciária Masculina confirmou que a Polícia Penal e o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) da Polícia Militar foram acionados para tomar as medidas legais – até este início de noite, o agente estava sob domínio dos presos.
A motivação do motim seria a má qualidade da comida servida na unidade – teriam ocorrido problemas estomacais dos detentos durante a semana, causados por frango estragado servido no complexo. Familiares informaram que as negociações estão em andamento desde que a notícia foi confirmada pela Polícia Penal, pouco depois das 13h desta sexta.
A Comissão de Assuntos Prisionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) permanece no Complexo Penitenciário, e forças de segurança isolaram o entorno do complexo, a fim de os familiares não se aproximem do local, e ambulâncias do Samu e Bombeiros Militares estão de prontidão para qualquer emergência, assim como um helicóptero da Polícia Militar.
Os advogado Lucas Bernardes e Pâmela Souza, da OAB, estão no presídio desde a tarde. Ele é presidente da Comissão de Assuntos Prisionais. Segundo eles informaram à jornalista Franciele Marcon, o número de amotinados reduziu para cinco internos, que pedem a transferência de unidade, em virtude de proximidade familiar, e o motim não tem vinculação com facções criminosas.
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Informações e foto: DIARINHO / Reprodução.
