Clima esquentou na Câmara de Vereadores de Barra Velha

Publicado em 10/03/2025 09h47 | Atualizado há 116 dias

Pela segunda vez, a Câmara de Vereadores de Barra Velha foi palco de uma troca de farpas entre o vereador Caio Pinheiro e o presidente da Câmara, o vereador Diego Morais. Caio acusa o presidente de ter cassado sua palavra durante a discussão de um projeto de lei que previa o aumento de cargos na Câmara. A sessão aconteceu no dia 27 de fevereiro, mas segue rendendo. Durante a última sessão realizada na quinta-feira, o clima voltou a esquentar.

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De acordo com o vereador Caio Pinheiro, o presidente faz uma interpretação equivocada do regimento interno e que ele teria direito de discutir o projeto como havia se inscrito.

“Quando o projeto é colocado em votação, o vereador pode se inscrever para discutir sobre o processo, sobre o projeto. E foi nesse momento que eu tive o direito da minha fala, que é o direito de todos os vereadores, onde todos são eleitos de forma igual, e eles têm que se pronunciar. O regimento interno da câmara diz, no artigo 179, que em momento nenhum, na discussão da fala do projeto, o presidente da casa pode interferir. E é isso que eu me refiro”, destacou o vereador.

O jornalismo da Rede Marazul foi até Barra Velha para conversar com os vereadores. O vereador Diego Morais afirmou que não gostaria mais de comentar o caso. Além disso, ele também destaca que o que havia para falar já havia dito no uso da sua palavra.

“Eu nunca interrompi nenhum vereador quando está na tribuna. Eles solicitam, falam de mim, e eu deixo, não estrago o raciocínio de ninguém. O momento da presidência é um momento especial meu, então é um momento em que não vou ser atrapalhado, momento em que eu não dei permissão para falar. Eu pedi questão de ordem por duas vezes, afinal, não me respeitou e por isso eu pedi para desligar o microfone”, ressaltou Diego.

Já o vereador Caio Pinheiro afirma que o assunto não acabou e que vai representar o caso na justiça.

“Eu não posso deixar isso passar, porque amanhã na casa pode acontecer um projeto de interesse de um grupo social do qual eu não possa ter o direito da fala e do qual eu não possa representar. E isso não pode servir como uma forma de intimidação, visto que a chapa do presidente é uma chapa maior. Então, com certeza, eu vou buscar não o direito do Caio, mas do vereador Caio para poder representar. Vou fazer uma representação junto ao Ministério Público e uma representação judicial para que eu tenha o meu direito de fala e para uma retratação”, finalizou Caio.

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“Quando o projeto é colocado em votação, o vereador pode se inscrever para discutir sobre o processo, sobre o projeto. E foi nesse momento que eu tive o direito da minha fala, que é o direito de todos os vereadores, onde todos são eleitos de forma igual, e eles têm que se pronunciar. O regimento interno da câmara diz, no artigo 179, que em momento nenhum, na discussão da fala do projeto, o presidente da casa pode interferir. E é isso que eu me refiro”, destacou o vereador.

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“Eu não posso deixar isso passar, porque amanhã na casa pode acontecer um projeto de interesse de um grupo social do qual eu não possa ter o direito da fala e do qual eu não possa representar. E isso não pode servir como uma forma de intimidação, visto que a chapa do presidente é uma chapa maior. Então, com certeza, eu vou buscar não o direito do Caio, mas do vereador Caio para poder representar. Vou fazer uma representação junto ao Ministério Público e uma representação judicial para que eu tenha o meu direito de fala e para uma retratação”, finalizou Caio.

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