Gravidez na Adolescência: Impactos na saúde e na vida social das jovens mães

A Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, instituída pela Lei n.º 13.798/2019, visa

Publicado em 06/02/2025 15h12 | Atualizado há 82 dias

A Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, instituída pela Lei n.º 13.798/2019, visa promover a conscientização sobre os desafios e impactos da gravidez precoce. A ação também visa trabalhar em ações educativas e preventivas. A prefeitura de Balneário Piçarras, através da Secretaria de Saúde, aderiu à campanha nacional com o tema: “Prevenção da Gravidez na Adolescência, promovendo a saúde e garantindo direitos”.

Nesse sentido, de 1º a 8 de fevereiro acontece a campanha nacional de conscientização contra a gravidez na adolescência. Um assunto que deve ser muito falado, e não considerado um tabu. Desse modo, a gravidez na adolescência pode gerar complicações como:

  • Prematuridade;
  • Anemia;
  • Depressão pós-parto;
  • Eclâmpsia.

Além disso, existem as consequências sociais como evasão escolar, rejeição familiar e dificuldades econômicas, é o que explica a médica Juliana Miranda.

“Querendo ou não, falar sobre esse assunto sempre é um tabu. Portanto, hoje estamos procurando formas de conscientizar esses adolescentes para prevenir não só a gravidez, mas também outras questões, como, por exemplo, as doenças sexualmente transmissíveis, entre outros problemas que envolvem a evasão escolar”, destacou a médica.

Em Balneário Piçarras, no ano de 2020, 11,55% das gestantes tinham menos de 19 anos. Posteriormente, esse número caiu para 8,98% em 2024, resultado da conscientização realizada no decorrer do ano.

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Gravidez na Adolescência: Impactos na saúde e na vida social das jovens mães

A Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, instituída pela Lei n.º 13.798/2019, visa

Publicado em 06/02/2025 15h12 | Atualizado há 82 dias

A violência contra a mulher tem sido debatida por organizações do litoral norte catarinense. As discussões tem avançado sobre os sistemas judiciários de atendimento às demandas femininas e são encabeçados pelo Coletivo Mulheres do Brasil em Ação (o CMBA). Em Balneário Piçarras, um espaço reservado que já existe para acolher mulheres vítimas de violência domésticas corre o risco de fechar por falta de verbas para manutenção que hoje conta com algumas doações e pessoal voluntário. Apenas no mês de janeiro em Balneário Piçarras foram decretadas dez medidas protetivas.

Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.
Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.

O CMBA também criou a primeira casa de referência de atendimento à mulher com equipe especializada que atua voluntariamente em Balneário Piçarras. A casa é sigilosa para reservar a integridade das mulheres violentadas, criadas unicamente com esforços da sociedade civil.

Um dos objetivos da organização é evitar o feminicídio e desde que o Coletivo começou a atuar nas principais cidades do litoral norte em 2019 não houve registro do crime.

A presidente da CMBA, Regina dos Santos, explicou que o espaço é um início para oportunizar o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica para que seja possível oferecer orientação jurídica e psicológica, com atendimento de mulheres de diversas cidades. Ela comenta que essa criação foi iniciada apenas com esforços da sociedade civil sem ajuda governamental.

O CMBA se formou em 2018 em meio a uma festa designada Festa da Mulherada em Barra Velha que reuniu cerca de 100 mulheres que acompanharam palestras, expressões artísticas e caminhadas. A reunião se transformou no Coletivo e formou também 32 promotoras legais populares.

O secretário de Assistência Social de Balneário Piçarras, Paulo Debatin, foi questionado pela Rede Marazul para saber se há possibilidade de auxiliar o movimento. Na tentativa de auxiliar a iniciativa, ele indicou que o Serviço Único de Assistência Social (SUAS) pode prestar auxílio técnico ou financeiro às organizações da sociedade civil cadastradas junto ao SUAS. O mesmo avaliou a intenção do CMBA como uma iniciativa importante, mas que poderia apenas prestar o auxílio na inscrição junto ao sistema para formalização de parceria.

Confira o vídeo em que o secretário Paulo Debatin esclarece as possibilidades de parceria com o Coletivo Mulheres do Brasil em Ação:

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