Rua Otilio Beduschi: o reflexo de um país que não cuida de si

Publicado em 31/01/2025 16h11 | Atualizado há 144 dias

Ao caminhar pela Rua Otilio Beduschi, uma das principais vias de Penha, percebe-se o estado de abandono que vai além de buracos no asfalto ou bocas de lobo abertas. O descaso com o espaço público não é apenas uma falha administrativa — é um reflexo de como o país lida com a própria estrutura urbana.

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A Marazul recebeu denúncias sobre as condições da via e, ao verificar a situação, confirmamos o esperado: buracos, pedras e falta de manutenção. Mas o que mais chama a atenção é a naturalidade com que esse cenário é aceito, como parte do funcionamento da política.

Isso leva a uma questão maior sobre a política brasileira. Em teoria, deveria ser um campo voltado à organização da vida coletiva. Além disso, na prática, muitas vezes, se torna um espaço onde a visibilidade se sobrepõe à competência.

A burocracia, que deveria organizar e garantir direitos, acaba se tornando um obstáculo, e o cidadão é quem sente as consequências.

Atual gestão de Penha se compromete a resolver os problemas da Rua Otilio Beduschi

No caso da Rua Otilio Beduschi, há ao menos uma perspectiva de solução. O prefeito Luiz Américo, formado em Gestão Pública e com três pós-graduações, se colocou disponível para resolver a situação. Um posicionamento importante em um país onde figuras públicas, muitas vezes, são escolhidas mais pela popularidade do que pela qualificação.

A intenção não é desqualificar ninguém, mas provocar uma reflexão: por que tratamos a política como um espaço onde qualquer um pode atuar, sem exigir preparo ou conhecimento técnico? Em qualquer outra profissão, exigimos competência. Por que na gestão pública seria diferente?

A democracia nos dá o poder de escolher, mas também exige responsabilidade. Na próxima eleição, vote com o mesmo critério que usaria para contratar um profissional para resolver um problema sério. E, após eleito, cobre resultados.

Porque ruas abandonadas, como a Otilio Beduschi, não são apenas um problema de infraestrutura. São sinais de um sistema que, sem cobrança, não muda.

Artigo de opinião assinado pelo advogado Lucas Zeferino Venâncio, OAB/SC71434, colunista exclusivo do Marazul News.

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