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‘Movimento Mulheres que Inspiram’, de Barra Velha, reúne novas integrantes e busca por direitos

Publicado em 24/06/2024 14h35

O “Movimento Mulheres Que Inspiram”, de Barra Velha, teve neste sábado (dia 22 de junho) mais uma reunião de lideranças femininas, desta vez no bairro Icaraí. A coordenação foi da artista plástica Rita Machado, dona do ateliê que leva o seu nome, no mesmo bairro, e contou com a participação de lideranças como Cida Zonta, comerciante de Barra Velha, e também as professoras Sidineia Passos e Lili Montibeller – esta também coreógrafa, entre outras.

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Também marcaram presença Sandra Regina Alves, costureira de Itajuba e liderança comunitária, Maria Lenir Fogaça, liderança nas áreas de saúde e trabalho e Gabriella Costa, estudante do Curso de História da Univali, bolsista do ENEM e liderança do Movimento Estudantil, entre outras participantes.

O objetivo do movimento, coordenado pela professora Elizabete, doutora em Educação, Cultura e Sociedade pela Unicamp, SP, é justamente fortalecer as mulheres na busca pelos direitos e na discussão de temas importantes para o posicionamento e a valorização feminina na sociedade. Os encontros do movimento, idealizado no ano passado pelas ativistas Jucélia Mendes e Leide Branco evoluíram.

De um grupo inicial de 10 mulheres, hoje pelo menos 65 delas estão mobilizadas e têm participado frequentemente das reuniões, que selecionam os temas de acordo com o momento presente da política e também dos demais temas da sociedade.

Embora seja um encontro de discussão de direitos, há também toda uma preocupação com o aspecto feminino, a sensibilidade, a maternidade, o acolhimento das outras mulheres, a sugestão e a participação democrática dos temas selecionados e que entram em debate.

Neste sábado, por exemplo, houve novas participações e, de acordo com Cida Zonta, estes espaços têm sido permanentes para ampliar o número de mulheres que estão conhecendo o movimento e que têm participado das discussões.

“Temos foco central em Direito, mas outros temas fazem parte dos encontros, como saúde, segurança pública, assistência social. Este trabalho abraça também a participação de homens, jovens e crianças”, detalha a professora Elizabete.

Relato de experiências

A busca, segundo elas, se transforma em pautas que podem ser, por exemplo, encaminhadas a dirigentes políticos ou divulgadas em sociedade para o fortalecimento das mulheres dentro deste projeto. O grupo também tem buscado se posicionar em temas nacionais, estaduais e locais.

Os encontros, segundo Tamanini, abrem também o espaço ao relato das experiências de vida em comum das participantes. De acordo com Cida, esse não é apenas um encontro feminista ou de protesto, mas um grupo de proteção, troca de experiências e aprendizado, além do encorajamento das mulheres e do estímulo na busca de igualdade de direitos, e não de superioridade em relação aos homens.

Os próximos cronogramas, agora para o mês de julho, vão incluir também a participação de homens progressistas e humanistas, que queiram se integrar a essas debates e que possam fortalecer aquilo que as mulheres entendem como necessário para a Barra Velha, para Santa Catarina e para o Brasil.

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Valorização

O "Movimento Mulheres Que Inspiram", de Barra Velha, teve neste sábado (dia 22 de junho) mais uma reunião de lideranças femininas, desta vez no bairro Icaraí.

Por Juvan Neto

Publicado em 24/06/2024 14h35

O “Movimento Mulheres Que Inspiram”, de Barra Velha, teve neste sábado (dia 22 de junho) mais uma reunião de lideranças femininas, desta vez no bairro Icaraí. A coordenação foi da artista plástica Rita Machado, dona do ateliê que leva o seu nome, no mesmo bairro, e contou com a participação de lideranças como Cida Zonta, comerciante de Barra Velha, e também as professoras Sidineia Passos e Lili Montibeller – esta também coreógrafa, entre outras.

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Também marcaram presença Sandra Regina Alves, costureira de Itajuba e liderança comunitária, Maria Lenir Fogaça, liderança nas áreas de saúde e trabalho e Gabriella Costa, estudante do Curso de História da Univali, bolsista do ENEM e liderança do Movimento Estudantil, entre outras participantes.

O objetivo do movimento, coordenado pela professora Elizabete, doutora em Educação, Cultura e Sociedade pela Unicamp, SP, é justamente fortalecer as mulheres na busca pelos direitos e na discussão de temas importantes para o posicionamento e a valorização feminina na sociedade. Os encontros do movimento, idealizado no ano passado pelas ativistas Jucélia Mendes e Leide Branco evoluíram.

De um grupo inicial de 10 mulheres, hoje pelo menos 65 delas estão mobilizadas e têm participado frequentemente das reuniões, que selecionam os temas de acordo com o momento presente da política e também dos demais temas da sociedade.

Embora seja um encontro de discussão de direitos, há também toda uma preocupação com o aspecto feminino, a sensibilidade, a maternidade, o acolhimento das outras mulheres, a sugestão e a participação democrática dos temas selecionados e que entram em debate.

Neste sábado, por exemplo, houve novas participações e, de acordo com Cida Zonta, estes espaços têm sido permanentes para ampliar o número de mulheres que estão conhecendo o movimento e que têm participado das discussões.

“Temos foco central em Direito, mas outros temas fazem parte dos encontros, como saúde, segurança pública, assistência social. Este trabalho abraça também a participação de homens, jovens e crianças”, detalha a professora Elizabete.

Relato de experiências

A busca, segundo elas, se transforma em pautas que podem ser, por exemplo, encaminhadas a dirigentes políticos ou divulgadas em sociedade para o fortalecimento das mulheres dentro deste projeto. O grupo também tem buscado se posicionar em temas nacionais, estaduais e locais.

Os encontros, segundo Tamanini, abrem também o espaço ao relato das experiências de vida em comum das participantes. De acordo com Cida, esse não é apenas um encontro feminista ou de protesto, mas um grupo de proteção, troca de experiências e aprendizado, além do encorajamento das mulheres e do estímulo na busca de igualdade de direitos, e não de superioridade em relação aos homens.

Os próximos cronogramas, agora para o mês de julho, vão incluir também a participação de homens progressistas e humanistas, que queiram se integrar a essas debates e que possam fortalecer aquilo que as mulheres entendem como necessário para a Barra Velha, para Santa Catarina e para o Brasil.