Zé Repolho, figura icônica de Penha, é atropelado por caminhão e está em estado grave

O tradicional militante histórico do MDB de Penha, José Irineu André, o Zé Repolho, 92

Publicado em 14/05/2024 19h09

O tradicional militante histórico do MDB de Penha, José Irineu André, o Zé Repolho, 92 anos, está em estado grave de saúde após ser atropelado por um caminhão nesta terça-feira, dia 14, na Avenida Antônio Joaquim Tavares, no centro da cidade, próximo ao acesso da Praia do Quilombo.

Não há informações sobre a dinâmica do acidente, mas o caminhoneiro parou e prestou socorro. Zé Repolho foi retirado do local por bombeiros, levado inicialmente ao Pronto Atendimento 24h, na Rua Calixto Honório, no centro; o estado foi considerado grave.

Zé foi deslocado por socorristas do Samu para o Hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí, onde aguardava até o final da tarde a liberação de uma vaga na unidade de terapia intensa (UTI). Segundo os bombeiros, Repolho sofreu traumatismo cranioencefálico, sangramento no ouvido direito e outras hemorragias pelo corpo.

Emedebista histórico

A gravidade do acidente deixou consternados personalidades históricas do MDB de Penha, como a vice-prefeita Juraci Alexandrino, o vereador Lito da Costa, o ex-secretário de Governo, Valdir Mafra Júnior, e o secretário de Assistência Social, Sérgio de Mello, entre outros.

Sérgio inclusive deslocou-se para o Marieta assim que soube do acidente. Zé é muito querido não apenas no campo da política local, mas por toda comunidade – foi servidor da Prefeitura e fundador do MDB ainda nos tempos da ditadura, acompanhando a trajetória de lideranças como Pedro Ivo, Luiz Henrique da Silveira, Casildo Maldaner, Paulo Afonso e Renato Vianna, entre outros.

Zé também ficou caracterizado na cidade pelo uso permanente do chapéu de caubói estilo Beto Carrero – o da cor branca – em geral com um adesivo com o número 15 colado na testa, o qual intercalava com outro chapéu, o marrom. Segundo Sérgio, Zé está sedado e passando por tomografias para mapear a extensão do traumatismo, enquanto aguarda o leito da UTI.

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O tradicional militante histórico do MDB de Penha, José Irineu André, o Zé Repolho, 92

Publicado em 14/05/2024 19h09

A violência contra a mulher tem sido debatida por organizações do litoral norte catarinense. As discussões tem avançado sobre os sistemas judiciários de atendimento às demandas femininas e são encabeçados pelo Coletivo Mulheres do Brasil em Ação (o CMBA). Em Balneário Piçarras, um espaço reservado que já existe para acolher mulheres vítimas de violência domésticas corre o risco de fechar por falta de verbas para manutenção que hoje conta com algumas doações e pessoal voluntário. Apenas no mês de janeiro em Balneário Piçarras foram decretadas dez medidas protetivas.

Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.
Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.

O CMBA também criou a primeira casa de referência de atendimento à mulher com equipe especializada que atua voluntariamente em Balneário Piçarras. A casa é sigilosa para reservar a integridade das mulheres violentadas, criadas unicamente com esforços da sociedade civil.

Um dos objetivos da organização é evitar o feminicídio e desde que o Coletivo começou a atuar nas principais cidades do litoral norte em 2019 não houve registro do crime.

A presidente da CMBA, Regina dos Santos, explicou que o espaço é um início para oportunizar o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica para que seja possível oferecer orientação jurídica e psicológica, com atendimento de mulheres de diversas cidades. Ela comenta que essa criação foi iniciada apenas com esforços da sociedade civil sem ajuda governamental.

O CMBA se formou em 2018 em meio a uma festa designada Festa da Mulherada em Barra Velha que reuniu cerca de 100 mulheres que acompanharam palestras, expressões artísticas e caminhadas. A reunião se transformou no Coletivo e formou também 32 promotoras legais populares.

O secretário de Assistência Social de Balneário Piçarras, Paulo Debatin, foi questionado pela Rede Marazul para saber se há possibilidade de auxiliar o movimento. Na tentativa de auxiliar a iniciativa, ele indicou que o Serviço Único de Assistência Social (SUAS) pode prestar auxílio técnico ou financeiro às organizações da sociedade civil cadastradas junto ao SUAS. O mesmo avaliou a intenção do CMBA como uma iniciativa importante, mas que poderia apenas prestar o auxílio na inscrição junto ao sistema para formalização de parceria.

Confira o vídeo em que o secretário Paulo Debatin esclarece as possibilidades de parceria com o Coletivo Mulheres do Brasil em Ação:

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