A italiana Antonella de Rosa, brutalmente assassinada em Araquari, ficou desaparecida por cerca de dez dias até que seu corpo fosse localizado no final da tarde desta quarta-feira (6). Durante todo este tempo, o companheiro da vítima, que confessou o crime, agiu como se nada tivesse acontecido.
O comportamento do homem chamou a atenção dos vizinhos. Uma amiga de Antonella, que era sua vizinha, afirmou ao jornalista Lincoln Pradal, do ND+, que o suspeito estava “agindo como psicopata”.
De acordo com a testemunha, que não quis se identificar, quando o homem era questionado sobre o paradeiro da vítima, afirmava, sorrindo, que ela estaria em Curitiba (PR), para renovar o passaporte.
A desconfiança da vizinha, aliada ao histórico violento do marido – ele tentou enfocar a italiana com um cachecol, numa das muitas discussões – fez com que a amiga chamasse a polícia. O companheiro de Antonella confessou o crime à polícia, o corpo foi localizado enterrado nos fundos da casa onde o casa vivia, e coube à vizinha a função de contar para a mãe da italiana o que havia ocorrido. O casal estava junto há 10 anos.
