Ferry boat confirma a deputados que passou a aceitar o pix, mas cartão ainda não será adotado

Publicado em 22/02/2024 18h15

O ferry boat reafirmou em reunião com parlamentares estaduais que vai manter a cobrança via pix, mas seguirá não aceitando cartões de crédito ou débito. A informação é dos deputados estaduais Paulinha da Silva (Podemos) e Napoleão Bernardes (PSD), que participaram neste dia 20 de fevereiro de reunião com o secretário estadual de Infraestrutura, Jerry Comper, e com o responsável pela NGI Sul, Paulo Henrique Weidl, buscando resolver o impasse em relação à nova lei e à regularização do serviço.

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Foi definido que será disponibilizado apenas o pagamento por pix neste momento, o que atende em parte a legislação. O pagamento por cartão ainda não conta com previsão para sua adoção. A justificativa da concessionária seria porque o serviço opera em “regime de autorização” e está “sem reajuste” há sete anos.

Em paralelo, a Secretaria de Estado da Infraestrutura prometeu avançar nos trâmites para regularizar a concessão do serviço, segundo a deputada Paulinha, autora da nova lei. O deputado Napoleão Bernardes, vice-presidente da comissão de Assuntos Municipais da Assembleia Legislativa, disse que seguirá atuando para que a lei seja cumprida e os usuários tenham os direitos garantidos.

“Durante o encontro, também fizemos cobranças sobre a questão das gratuidades asseguradas por lei, que precisam ser cumpridas, e sobre a necessidade urgente de que o Estado realize a licitação para concessão deste serviço, já determinada pelo Judiciário”, lembrou.

Antes da reunião, o deputado havia anunciado “fechar o cerco” contra empresas de serviço público de transporte aquaviário pra que sejam obrigadas a aceitar pagamento com pix e cartões. A medida valeria não só para concessionárias, mas para empresas que têm permissão ou autorização do Estado, eliminando divergências sobre a obrigatoriedade.

40 anos de concessão

O ferry-boat entre Itajaí e Navegantes é operado há quase 40 anos pela mesma empresa, por intermédio de uma autorização do Governo do Estado. A insatisfação regularmente gera protestos e manifestações da comunidade. No início do mês, voluntárias da Associação Sonhos de Maria fizeram uma mobilização na entrada do terminal de embarque, cobrando melhores condições para as filas e prioridade para veículos que transportam pessoas com deficiência, conforme noticiou com exclusividade a Rede Marazul.

Em meio às pressões da legislação, deputados e da própria população, a empresa passou a aceitar desde esta quinta, 22, o recurso do pix na compra antecipada por aplicativo na tarifa de veículos. A próxima etapa é liberar a modalidade para pedestres, ciclistas e motociclistas. Numa última fase, é previsto o NGI Card, sistema de cartão pré-pago, que aguarda integração com o Passe Livre para entrar em operação. (Com informações do DIARINHO e Rede Marazul).

Foto: Arquivo

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Foi definido que será disponibilizado apenas o pagamento por pix neste momento, o que atende em parte a legislação. O pagamento por cartão ainda não conta com previsão para sua adoção. A justificativa da concessionária seria porque o serviço opera em “regime de autorização” e está “sem reajuste” há sete anos.

Em paralelo, a Secretaria de Estado da Infraestrutura prometeu avançar nos trâmites para regularizar a concessão do serviço, segundo a deputada Paulinha, autora da nova lei. O deputado Napoleão Bernardes, vice-presidente da comissão de Assuntos Municipais da Assembleia Legislativa, disse que seguirá atuando para que a lei seja cumprida e os usuários tenham os direitos garantidos.

“Durante o encontro, também fizemos cobranças sobre a questão das gratuidades asseguradas por lei, que precisam ser cumpridas, e sobre a necessidade urgente de que o Estado realize a licitação para concessão deste serviço, já determinada pelo Judiciário”, lembrou.

Antes da reunião, o deputado havia anunciado “fechar o cerco” contra empresas de serviço público de transporte aquaviário pra que sejam obrigadas a aceitar pagamento com pix e cartões. A medida valeria não só para concessionárias, mas para empresas que têm permissão ou autorização do Estado, eliminando divergências sobre a obrigatoriedade.

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Em meio às pressões da legislação, deputados e da própria população, a empresa passou a aceitar desde esta quinta, 22, o recurso do pix na compra antecipada por aplicativo na tarifa de veículos. A próxima etapa é liberar a modalidade para pedestres, ciclistas e motociclistas. Numa última fase, é previsto o NGI Card, sistema de cartão pré-pago, que aguarda integração com o Passe Livre para entrar em operação. (Com informações do DIARINHO e Rede Marazul).

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