Tainha chega à Prefeitura e é recepcionado por apoiadores; vice já fala como prefeito em exercício

O vice-prefeito Eduardo Peres, o Tainha (Republicanos) chegou agora no início da tarde de quarta-feira,

Publicado em 24/01/2024 13h59

O vice-prefeito Eduardo Peres, o Tainha (Republicanos) chegou agora no início da tarde de quarta-feira, dia 24, para assumir interinamente a Prefeitura local. Ainda não se sabe se realmente ocorrerá a interinidade e qual o período – o prefeito Douglas da Costa (PL) segue detido no Fórum da Comarca, inicialmente com dois secretários da Municipalidade – Elvis Füchter e Mauro da Silva, respectivamente, titulares das secretarias de Planejamento e Administração.

O afastamento do prefeito Douglas não está confirmado oficialmente até o momento. Tainha era esperado por apoiadores desde antes do meio-dia, assim que se confirmou a prisão de Douglas pela Operação Travessia do Ministério Público e do Gaeco. Aos apoiadores, em rápido discurso, Peres observou que estava seguindo “a orientação da Promotoria” e estava na Prefeitura para tomar conhecimento da situação.

“Tudo que o que está acontecendo é muito novo, e apesar de termos experiência, temos que ver o que está acontecendo, os trâmites, manter a calma e ver qual será o direcionamento dentro da Prefeitura”, completou ele, ao lado de Dalva, a esposa.

Tainha e Douglas estavam rompidos há mais de um ano – o vice-prefeito reclamava da condução dos rumos do governo local, e chegou a sair do PL. Ambos se elegeram, em 2020, em chapa única, mas Eduardo Peres optou pelo Republicanos numa articulação com o aval do ex-governador do Estado, Carlos Moisés, que comanda a sigla em Santa Catarina.

A reportagem da Rede Marazul contatou o vice-prefeito, para saber se sua posse na interinidade é oficial, mas não houve retorno por parte dele. Novas informações serão atualizadas assim que a reportagem checar e confirmar.

Operação Travessia

A operação das forças de segurança em Barra Velha nesta manhã pegou de surpresa moradores e lideranças políticas da cidade: o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) chegou antes das 7h em frente ao Paço Municipal, e pelo menos 13 agentes de segurança – incluindo Polícia Científica – executam o que seria um mandado de busca e apreensão dentro da sede do Poder Executivo.

Essa operação deu início ao cumprimento de oito mandados de prisão e 22 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina na operação, que investiga crimes de organização criminosa, corrupção e fraudes em licitações em município do litoral norte catarinense.

Os fatos são investigados em procedimento investigatório criminal (PIC) em trâmite na Subprocuradoria Geral para Assuntos Jurídicos do Ministério Público, com apoio do Grupo Especial Anticorrupção (Geac), do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e da Promotoria de Justiça do local dos fatos.

As investigações, que tiveram início em fevereiro de 2023, apontam supostos crimes de corrupção, com participação de agentes públicos e empresários, na execução de obras públicas. Em contrapartida, é investigado o recebimento pelos agentes públicos de vantagens indevidas dos empresários contratados, às custas de aditivos em série e medições supervalorizadas – entre as obras suspeitas, a construção da ponte sobre o Rio Itajuba, ainda não finalizada.

Não se fala em montante ou valores supostamente desviados, mas um flagrante dado pelo Gaeco apreendeu armamentos, munições e dinheiro em espécie com um dos investigados, ainda não divulgado. A deflagração contou com o apoio das Polícias Civil, Militar e Científica. Os presos estão diante do Juízo para realização de audiência de custódia, e não há informações sobre liberação. A investigação corre em segredo de justiça, por determinação legal.

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Publicado em 24/01/2024 13h59

O vice-prefeito Eduardo Peres, o Tainha (Republicanos) chegou agora no início da tarde de quarta-feira, dia 24, para assumir interinamente a Prefeitura local. Ainda não se sabe se realmente ocorrerá a interinidade e qual o período – o prefeito Douglas da Costa (PL) segue detido no Fórum da Comarca, inicialmente com dois secretários da Municipalidade – Elvis Füchter e Mauro da Silva, respectivamente, titulares das secretarias de Planejamento e Administração.

O afastamento do prefeito Douglas não está confirmado oficialmente até o momento. Tainha era esperado por apoiadores desde antes do meio-dia, assim que se confirmou a prisão de Douglas pela Operação Travessia do Ministério Público e do Gaeco. Aos apoiadores, em rápido discurso, Peres observou que estava seguindo “a orientação da Promotoria” e estava na Prefeitura para tomar conhecimento da situação.

“Tudo que o que está acontecendo é muito novo, e apesar de termos experiência, temos que ver o que está acontecendo, os trâmites, manter a calma e ver qual será o direcionamento dentro da Prefeitura”, completou ele, ao lado de Dalva, a esposa.

Tainha e Douglas estavam rompidos há mais de um ano – o vice-prefeito reclamava da condução dos rumos do governo local, e chegou a sair do PL. Ambos se elegeram, em 2020, em chapa única, mas Eduardo Peres optou pelo Republicanos numa articulação com o aval do ex-governador do Estado, Carlos Moisés, que comanda a sigla em Santa Catarina.

A reportagem da Rede Marazul contatou o vice-prefeito, para saber se sua posse na interinidade é oficial, mas não houve retorno por parte dele. Novas informações serão atualizadas assim que a reportagem checar e confirmar.

Operação Travessia

A operação das forças de segurança em Barra Velha nesta manhã pegou de surpresa moradores e lideranças políticas da cidade: o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) chegou antes das 7h em frente ao Paço Municipal, e pelo menos 13 agentes de segurança – incluindo Polícia Científica – executam o que seria um mandado de busca e apreensão dentro da sede do Poder Executivo.

Essa operação deu início ao cumprimento de oito mandados de prisão e 22 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina na operação, que investiga crimes de organização criminosa, corrupção e fraudes em licitações em município do litoral norte catarinense.

Os fatos são investigados em procedimento investigatório criminal (PIC) em trâmite na Subprocuradoria Geral para Assuntos Jurídicos do Ministério Público, com apoio do Grupo Especial Anticorrupção (Geac), do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e da Promotoria de Justiça do local dos fatos.

As investigações, que tiveram início em fevereiro de 2023, apontam supostos crimes de corrupção, com participação de agentes públicos e empresários, na execução de obras públicas. Em contrapartida, é investigado o recebimento pelos agentes públicos de vantagens indevidas dos empresários contratados, às custas de aditivos em série e medições supervalorizadas – entre as obras suspeitas, a construção da ponte sobre o Rio Itajuba, ainda não finalizada.

Não se fala em montante ou valores supostamente desviados, mas um flagrante dado pelo Gaeco apreendeu armamentos, munições e dinheiro em espécie com um dos investigados, ainda não divulgado. A deflagração contou com o apoio das Polícias Civil, Militar e Científica. Os presos estão diante do Juízo para realização de audiência de custódia, e não há informações sobre liberação. A investigação corre em segredo de justiça, por determinação legal.

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