Em tocante despedida, corpo de Cláudio Bersi é sepultado em Armação do Itapocoróy

Após tocante velório ocorrido neste sábado, dia 20, na Câmara de Vereadores de Penha, o

Publicado em 21/01/2024 17h29

Após tocante velório ocorrido neste sábado, dia 20, na Câmara de Vereadores de Penha, o corpo do escritor e historiador Cláudio Bersi de Souza, de 88 anos, maior literato de Penha, foi levado em cortejo para a histórica capela de São João Batista, em Armação do Itapocoroy.

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A missa de despedida começou às 7h30 deste domingo, 21. Após a cerimônia religiosa, amigos, familiares e parceiros de caminhada prestaram homenagens ao escritor, comerciante e jornalista. Em seguida, aconteceu o sepultamento no cemitério ao lado da capela.

Em vídeo, a presidente da Fundação de Cultura de Balneário Piçarras, Íria Quintino, expressou a importância de Bersi para a história das duas cidades. Ele enfrentava um câncer de bexiga e morreu em casa.

O legado deixado pelo principal escritor da História de Penha não se resume apenas aos quase 50 livros por ele assinados – cuja estreia na literatura foi com “Um beijo na Tempestade”, de 1984, seguido por “Uma Luz na Solidão” (1988), “Muralhas de Água” (1992), “Penha: A história para Todos” (1995), “Pirajá” (1999) e “Piçarras de Todos os Tempos” (2000), e muitos outros.

Também em destaque “Amabilíssima”, a biografia de Amábile Visintainer, ou Santa Paulina, de 2008 e prefaciada pelo jornalista Carlos Nascimento. Bersi teve até mesmo uma participação como ator de novelas – ele atuou na extinta TV Manchete, como médico, durante as gravações feitas em Penha para a trama de Ana Raio e Zé Trovão.

Cláudio era natural de Itajaí, nascido em 1935, mas foi criado em Armação do Itapocoróy. Filho de Inácio Francisco de Sousa e Ema Bersi, foi marinheiro em embarcações pesqueiras, comerciante e vereador. Presidiu a Câmara de Penha na 2ª legislatura, entre 1963 e 1967, e assinou ainda a letra de “Canto de Amor a Penha”, hino oficial da cidade.

Seu estilo literário resultou em romances, biografias, mensagens de motivação e histórias de vários municípios, Bersi. Também assinou um suplemento de literatura e variedades no Jornal do Comércio nos anos 90 e 2000, “O Versátil”, e foi colunista do DIARINHO por décadas. Integrou a Academia de Letras do Brasil de Santa Catarina, Seccional Penha, com a cadeira número 3.

Sua experiência como embarcado da Marinha Mercante resultou nos primeiros livros, relatando histórias vividas por ele próprio em alto mar. Livros que resultaram num recorte importante da história local e regional, e renderam a ele o Troféu Açorianidade do Núcleo de Estudos Açorianos (NEA) da Universidade Federal de Santa Catarina.

Cláudio era viúvo de Lúcia da Costa, a dona Lucinha, falecida em 2020, e pai de Antônio, João e Pedro, e avô de Clara, Lúcia, Clarissa e Renato. Em novembro de 1973, abriu as portas do Supermercláudio, mercado pioneiro na região.

A professora e vice-prefeita Maria Juraci Alexandrino frisou para a Rede Marazul enfatizou que Bersi dedicou a vida a difundir a literatura e a cultura. “Aos praticamente 89 anos, vivo, falando e pensando em cultura e literatura. E ele iria lançar um livro pela Academia em abril deste ano. São mais de 40 livros, e ele revolucionou a literatura de Penha”, destacou ele.

“E sempre ativo na Academia, no debate sobre a literatura, e nos dizia que não poderíamos deixar o livro morrer”, acrescentou. E o prefeito de Penha, Aquiles da Costa (MDB), assim como a Câmara de Vereadores, decretaram luto oficial de três dias.

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Publicado em 21/01/2024 17h29

Após tocante velório ocorrido neste sábado, dia 20, na Câmara de Vereadores de Penha, o corpo do escritor e historiador Cláudio Bersi de Souza, de 88 anos, maior literato de Penha, foi levado em cortejo para a histórica capela de São João Batista, em Armação do Itapocoroy.

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A missa de despedida começou às 7h30 deste domingo, 21. Após a cerimônia religiosa, amigos, familiares e parceiros de caminhada prestaram homenagens ao escritor, comerciante e jornalista. Em seguida, aconteceu o sepultamento no cemitério ao lado da capela.

Em vídeo, a presidente da Fundação de Cultura de Balneário Piçarras, Íria Quintino, expressou a importância de Bersi para a história das duas cidades. Ele enfrentava um câncer de bexiga e morreu em casa.

O legado deixado pelo principal escritor da História de Penha não se resume apenas aos quase 50 livros por ele assinados – cuja estreia na literatura foi com “Um beijo na Tempestade”, de 1984, seguido por “Uma Luz na Solidão” (1988), “Muralhas de Água” (1992), “Penha: A história para Todos” (1995), “Pirajá” (1999) e “Piçarras de Todos os Tempos” (2000), e muitos outros.

Também em destaque “Amabilíssima”, a biografia de Amábile Visintainer, ou Santa Paulina, de 2008 e prefaciada pelo jornalista Carlos Nascimento. Bersi teve até mesmo uma participação como ator de novelas – ele atuou na extinta TV Manchete, como médico, durante as gravações feitas em Penha para a trama de Ana Raio e Zé Trovão.

Cláudio era natural de Itajaí, nascido em 1935, mas foi criado em Armação do Itapocoróy. Filho de Inácio Francisco de Sousa e Ema Bersi, foi marinheiro em embarcações pesqueiras, comerciante e vereador. Presidiu a Câmara de Penha na 2ª legislatura, entre 1963 e 1967, e assinou ainda a letra de “Canto de Amor a Penha”, hino oficial da cidade.

Seu estilo literário resultou em romances, biografias, mensagens de motivação e histórias de vários municípios, Bersi. Também assinou um suplemento de literatura e variedades no Jornal do Comércio nos anos 90 e 2000, “O Versátil”, e foi colunista do DIARINHO por décadas. Integrou a Academia de Letras do Brasil de Santa Catarina, Seccional Penha, com a cadeira número 3.

Sua experiência como embarcado da Marinha Mercante resultou nos primeiros livros, relatando histórias vividas por ele próprio em alto mar. Livros que resultaram num recorte importante da história local e regional, e renderam a ele o Troféu Açorianidade do Núcleo de Estudos Açorianos (NEA) da Universidade Federal de Santa Catarina.

Cláudio era viúvo de Lúcia da Costa, a dona Lucinha, falecida em 2020, e pai de Antônio, João e Pedro, e avô de Clara, Lúcia, Clarissa e Renato. Em novembro de 1973, abriu as portas do Supermercláudio, mercado pioneiro na região.

A professora e vice-prefeita Maria Juraci Alexandrino frisou para a Rede Marazul enfatizou que Bersi dedicou a vida a difundir a literatura e a cultura. “Aos praticamente 89 anos, vivo, falando e pensando em cultura e literatura. E ele iria lançar um livro pela Academia em abril deste ano. São mais de 40 livros, e ele revolucionou a literatura de Penha”, destacou ele.

“E sempre ativo na Academia, no debate sobre a literatura, e nos dizia que não poderíamos deixar o livro morrer”, acrescentou. E o prefeito de Penha, Aquiles da Costa (MDB), assim como a Câmara de Vereadores, decretaram luto oficial de três dias.

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