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Sem higiene, “fábrica” clandestina de churros é flagrada no mangue da Lagoa do Quinca Ludo


27 de dezembro de 2023 por
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📸 Segurança Pública / PMBP


Uma ação da fiscalização das prefeituras de Balneário Piçarras e Penha, a partir de denúncia constatada pela Secretaria de Segurança de Balneário Piçarras, estourou uma inusitada fábrica de churros em plena restinga da lagoa do Quinca Ludo, no perímetro urbano de Penha, e também próximo ao rio Piçarras, que divide os dois municípios.

A ação de fiscalização ocorreu na manhã desta quarta-feira, dia 27, no local onde funcionava a “fábrica”, sem qualquer critério de higiene e manipulação dos alimentos. Um caminhão dava suporte aos proprietários, que poderão responder pelo furto e também pela acusação de crime ambiental. Vários vendedores repassavam o produto na orla de Penha e também nas praias de Balneário Piçarras e Barra Velha.

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A venda desses churros, sem autorização evidente, foi detectada inicialmente pela Secretaria de Segurança de Balneário Piçarras, que estranhou a situação. O secretário Paulo Debatin foi investigar e descobriu um espaço totalmente insalubre. A interdição foi imediata.

A área é de preservação permanente, havia falta de higiene, furto de energia elétrica através de um gato no poste e também pelo menos 10 vendedores ambulantes “associados” aos donos do estabelecimento – entre eles, moradores de rua, que vendiam churros também sem nenhum tipo de autorização.

Paulo Debatin destaca que comunicou à Prefeitura da cidade vizinha sobre a descoberta feita pela Segurança Pública de Balneário Piçarras. As equipes de fiscalização se deslocaram até a região da Lagoa do Quinca Ludo, início da Praia Alegre, e lá efetuaram o flagrante.

O caminhão estava estacionado na restinga, e segundo o secretário, a família era formada por quatro pessoas que dormiam no caminhão baú, e no mesmo local os churros eram preparados. Bacias e panelas sujas estavam espalhadas pelo local. De acordo com Debatin, a venda e produção do doce ocorria há pelo menos um ano.

Os proprietários da “fábrica” foram orientados a retirar o caminhão do local. Para agravar, o lixo produzido era jogado na restinga, havia o furto de energia elétrica dos postes, a louça era lavada na lagoa e tudo era cozinhado sob o sol, sem estrutura e nem mesmo alvará sanitário.

Os fiscais removeram o gato de energia elétrica, os alimentos foram totalmente apreendidos e agora a Polícia Civil assume a investigação do caso.

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