Instituto Maria Schmitt assume gestão do hospital com foco na reabertura do centro cirúrgico

O Instituto Maria Schmitt (IMAS) assumiu a gestão e operação da Fundação Médica Assistencial ao

Publicado em 07/11/2023 10h30

O Instituto Maria Schmitt (IMAS) assumiu a gestão e operação da Fundação Médica Assistencial ao Trabalhador Rural de Luiz Alves – Hospital Hoscola. O contrato de cessão firmado tem validade de 10 anos, e iniciou em 1º de novembro, tendo com meta da nova gestão a reabertura do novo centro cirúrgico, mas também ampliar investimentos no atendimento prestado à comunidade e buscar a humanização dos serviços.

O instituto também busca a qualificação dos profissionais e contratação de novos, reformas e investimentos em estrutura, padronização de processos e implantação de novos serviços. Também está prevista a reabertura do centro cirúrgico.

“Após um diagnóstico da situação, demandas e recursos atuais, estamos agindo de imediato para garantir um atendimento de excelência à comunidade. Planejamos em pouco tempo ampliar tanto o volume quanto a qualidade dos serviços prestados”, afirma o diretor geral Marcel Maciel Almeida.

De acordo com ele, a reabertura do centro cirúrgico está prevista para dezembro deste ano. “Temos demandas de serviço para cirurgia geral, ginecológicas, ortopédicas e urológicas”, adianta. “Em paralelo vamos iniciar a reforma da recepção/emergência, unidades de internação, treinamento e atualização das equipes para expansão do número de atendimentos”, completa.

Para o prefeito de Luiz Alves, Marcos Pedro Veber (PSDB), é grande a expectativa da população para a nova gestão, que trará inúmeros benefícios para o hospital e seus pacientes. “Todos nós reconhecemos as melhorias que o hospital precisava, diante das reclamações dos munícipes. Foi nos apresentado que no prazo de 60 dias as cirurgias gerais já serão feitas, será ampliado o horário do raio-x, como também realizada a reforma da estrutura”, comemora.

O Hospital

O IMAS/Hospital Hoscola contempla atendimento de emergência 24h de clínico geral. Os atendimentos são prestados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), particular e convênios – Unimed e Clinipan. O início dos trabalhos foi prestigiado pelo prefeito Marcos e pela secretária de saúde local, Juliana Wust.

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Publicado em 07/11/2023 10h30

A violência contra a mulher tem sido debatida por organizações do litoral norte catarinense. As discussões tem avançado sobre os sistemas judiciários de atendimento às demandas femininas e são encabeçados pelo Coletivo Mulheres do Brasil em Ação (o CMBA). Em Balneário Piçarras, um espaço reservado que já existe para acolher mulheres vítimas de violência domésticas corre o risco de fechar por falta de verbas para manutenção que hoje conta com algumas doações e pessoal voluntário. Apenas no mês de janeiro em Balneário Piçarras foram decretadas dez medidas protetivas.

Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.
Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.

O CMBA também criou a primeira casa de referência de atendimento à mulher com equipe especializada que atua voluntariamente em Balneário Piçarras. A casa é sigilosa para reservar a integridade das mulheres violentadas, criadas unicamente com esforços da sociedade civil.

Um dos objetivos da organização é evitar o feminicídio e desde que o Coletivo começou a atuar nas principais cidades do litoral norte em 2019 não houve registro do crime.

A presidente da CMBA, Regina dos Santos, explicou que o espaço é um início para oportunizar o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica para que seja possível oferecer orientação jurídica e psicológica, com atendimento de mulheres de diversas cidades. Ela comenta que essa criação foi iniciada apenas com esforços da sociedade civil sem ajuda governamental.

O CMBA se formou em 2018 em meio a uma festa designada Festa da Mulherada em Barra Velha que reuniu cerca de 100 mulheres que acompanharam palestras, expressões artísticas e caminhadas. A reunião se transformou no Coletivo e formou também 32 promotoras legais populares.

O secretário de Assistência Social de Balneário Piçarras, Paulo Debatin, foi questionado pela Rede Marazul para saber se há possibilidade de auxiliar o movimento. Na tentativa de auxiliar a iniciativa, ele indicou que o Serviço Único de Assistência Social (SUAS) pode prestar auxílio técnico ou financeiro às organizações da sociedade civil cadastradas junto ao SUAS. O mesmo avaliou a intenção do CMBA como uma iniciativa importante, mas que poderia apenas prestar o auxílio na inscrição junto ao sistema para formalização de parceria.

Confira o vídeo em que o secretário Paulo Debatin esclarece as possibilidades de parceria com o Coletivo Mulheres do Brasil em Ação:

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