Barra Velha registra primeiro caso de gripe aviária; ave infectada foi encontrada em Itajuba

A Vigilância Epidemiológica de Barra Velha confirmou nesta terça-feira (17) o primeiro caso de gripe

Publicado em 17/10/2023 15h44

A Vigilância Epidemiológica de Barra Velha confirmou nesta terça-feira (17) o primeiro caso de gripe aviária no município, detectado na semana passada na cidade. O diagnóstico, feito pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícolas de Santa Catarina (CIDASC), foi registrado em uma ave silvestre, conhecida como trinta-réis-bando.

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O animal infectado foi encontrado no bairro Itajuba e capturado por moradores da região. Seguindo o protocolo existente para a situação, a ave foi sacrificada pela veterinária da CIDASC, Simone Senger. Ao todo, oito pessoas foram monitoradas por 10 dias após relatar contato com o animal, em 4 de outubro último. Felizmente, nenhum membro do grupo apresentou sinais da doença e todos já estão liberados do monitoramento.

A enfermeira e coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Sabrina Mendes, adianta que as próximas ações de prevenção na cidade visam evitar novos casos: “Realizamos encontro presencial entre as agentes comunitárias de saúde e a veterinária da CIDASC, a fim de que sejam transmitidos os cuidados necessários para a população”.

Como se cuidar

Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), a gripe aviária é transmitida pelo vírus H5N1 e afeta aves silvestres e de produção comercial. Em humanos, a doença pode ser transmitida pelo contato direto com o animal. A veterinária da Vigilância Sanitária municipal, Letícia Schmidt, explica como identificar um animal que possa estar infectado:

“Os possíveis sinais para aves silvestres são: dificuldade de voo, falta de coordenação motora e tremores musculares. Já em aves de produção comercial, os principais sintomas são os gripais como coriza, inchaço de crista e barbela, queda na postura e mortalidade acentuada”.

A CIDASC orienta a população no caso de se observar uma ave com os sintomas. Segundo a veterinária Simone Senger, apesar do baixo risco de contágio humano, por se tratar de uma zoonose com alta taxa de mortes, o indicado é não tocar em aves mortas e notificar a Cidasc, para que sejam tomadas providências com a devida cautela.

A CIDASC é o órgão responsável por fazer o diagnóstico e a notificação dos casos suspeitos. Dúvidas sobre o assunto podem ser esclarecidas por email no endereço [email protected] ou presencialmente no escritório local, instalado na Rua Carlos Maia, nº 53, centro, aberto ao público às quartas-feiras.

Denúncias de possíveis aves infectadas devem ser feitas por telefone no número 0800-643-9300 e através do site https://sistemasweb4.agricultura.gov.br/sisbravet/manterNotificacao!abrirFormInternet.action.

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Publicado em 17/10/2023 15h44

A Vigilância Epidemiológica de Barra Velha confirmou nesta terça-feira (17) o primeiro caso de gripe aviária no município, detectado na semana passada na cidade. O diagnóstico, feito pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícolas de Santa Catarina (CIDASC), foi registrado em uma ave silvestre, conhecida como trinta-réis-bando.

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O animal infectado foi encontrado no bairro Itajuba e capturado por moradores da região. Seguindo o protocolo existente para a situação, a ave foi sacrificada pela veterinária da CIDASC, Simone Senger. Ao todo, oito pessoas foram monitoradas por 10 dias após relatar contato com o animal, em 4 de outubro último. Felizmente, nenhum membro do grupo apresentou sinais da doença e todos já estão liberados do monitoramento.

A enfermeira e coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Sabrina Mendes, adianta que as próximas ações de prevenção na cidade visam evitar novos casos: “Realizamos encontro presencial entre as agentes comunitárias de saúde e a veterinária da CIDASC, a fim de que sejam transmitidos os cuidados necessários para a população”.

Como se cuidar

Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), a gripe aviária é transmitida pelo vírus H5N1 e afeta aves silvestres e de produção comercial. Em humanos, a doença pode ser transmitida pelo contato direto com o animal. A veterinária da Vigilância Sanitária municipal, Letícia Schmidt, explica como identificar um animal que possa estar infectado:

“Os possíveis sinais para aves silvestres são: dificuldade de voo, falta de coordenação motora e tremores musculares. Já em aves de produção comercial, os principais sintomas são os gripais como coriza, inchaço de crista e barbela, queda na postura e mortalidade acentuada”.

A CIDASC orienta a população no caso de se observar uma ave com os sintomas. Segundo a veterinária Simone Senger, apesar do baixo risco de contágio humano, por se tratar de uma zoonose com alta taxa de mortes, o indicado é não tocar em aves mortas e notificar a Cidasc, para que sejam tomadas providências com a devida cautela.

A CIDASC é o órgão responsável por fazer o diagnóstico e a notificação dos casos suspeitos. Dúvidas sobre o assunto podem ser esclarecidas por email no endereço [email protected] ou presencialmente no escritório local, instalado na Rua Carlos Maia, nº 53, centro, aberto ao público às quartas-feiras.

Denúncias de possíveis aves infectadas devem ser feitas por telefone no número 0800-643-9300 e através do site https://sistemasweb4.agricultura.gov.br/sisbravet/manterNotificacao!abrirFormInternet.action.

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