Cai número de mortes violentas em Santa Catarina; feminicídio continua preocupante

Publicado em 27/09/2023 15h08

A Polícia Civil de Santa Catarina divulgou nesta terça-feira (26) o balanço anual de mortes violentas no Estado, nos primeiros nove meses do ano, comparados ao mesmo período de 2022. Três importantes indicadores estão em declínio: latrocínios com redução de 78,95%, homicídios com queda de 3,32%, e lesão corporal seguida de morte com menos 7,69%.

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Já o número preocupante é o do feminicídio – as mortes de mulheres -, que além de seguir alto, com 40 vítimas fatais, registrou a média igual à de 2022 e pela estatística, deve encerrar 2023 ultrapassando os índices do ano passado, pois ainda faltam mais de 90 dias para o final do ano.

Os dados da Diretoria de Inteligência são reflexos da produtividade da Polícia Civil do Estado, que neste ano prendeu 57,18% a mais do que nos nove primeiros meses do ano passado. Isso representa 4.258 prisões contra 2.709 em igual período de 2022.

Foram ainda cumpridos 5.689 mandados de busca e apreensão, contra 3.663 no ano anterior. “Ou seja, a Polícia Civil está dentro da casa dos criminosos buscando elementos para compor um inquérito com um conjunto probatório irrefutável. É linha dura contra a criminalidade.”

De acordo com o delegado-geral da PC-SC, Ulisses Gabriel, a análise indica que todos os índices de crimes violentos, nestes primeiros nove meses do ano, estão melhores que os dados de 2022. O delegado-geral destacou que Santa Catarina é uma referência nacional em segurança pública.

“Com todos os investimentos feitos desde o início do ano e diretrizes do governador Jorginho Mello, conseguimos equilibrar o número de homicídios, latrocínios e lesão corporal seguida de morte”, assinalou.

Ulisses ainda destacou que a Polícia Civil tem um planejamento estratégico para os próximos 10 anos, que contempla as necessidades dos servidores, da instituição e da segurança pública dos catarinenses. “Estamos implementando novos processos na na gestão da PCSC que permitem ao policial civil se dedicar à atividade-fim”, disse Ulisses.

Como exemplo desse aperfeiçoamento, o delegado-geral citou o Sistema Único de Denúncias, que por meio de Inteligência Artificial faz com que as denúncias sejam encaminhadas diretamente à delegacia especializada. “Nossa ideia é sempre melhorar a gestão para que o policial fique liberado para fazer um trabalho dando uma resposta efetiva à população. Trabalhamos pautados na melhoria de atendimento à população”, assinalou.

Fotos Divulgação / Dados: Polícia Civil SC.

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Já o número preocupante é o do feminicídio – as mortes de mulheres -, que além de seguir alto, com 40 vítimas fatais, registrou a média igual à de 2022 e pela estatística, deve encerrar 2023 ultrapassando os índices do ano passado, pois ainda faltam mais de 90 dias para o final do ano.

Os dados da Diretoria de Inteligência são reflexos da produtividade da Polícia Civil do Estado, que neste ano prendeu 57,18% a mais do que nos nove primeiros meses do ano passado. Isso representa 4.258 prisões contra 2.709 em igual período de 2022.

Foram ainda cumpridos 5.689 mandados de busca e apreensão, contra 3.663 no ano anterior. “Ou seja, a Polícia Civil está dentro da casa dos criminosos buscando elementos para compor um inquérito com um conjunto probatório irrefutável. É linha dura contra a criminalidade.”

De acordo com o delegado-geral da PC-SC, Ulisses Gabriel, a análise indica que todos os índices de crimes violentos, nestes primeiros nove meses do ano, estão melhores que os dados de 2022. O delegado-geral destacou que Santa Catarina é uma referência nacional em segurança pública.

“Com todos os investimentos feitos desde o início do ano e diretrizes do governador Jorginho Mello, conseguimos equilibrar o número de homicídios, latrocínios e lesão corporal seguida de morte”, assinalou.

Ulisses ainda destacou que a Polícia Civil tem um planejamento estratégico para os próximos 10 anos, que contempla as necessidades dos servidores, da instituição e da segurança pública dos catarinenses. “Estamos implementando novos processos na na gestão da PCSC que permitem ao policial civil se dedicar à atividade-fim”, disse Ulisses.

Como exemplo desse aperfeiçoamento, o delegado-geral citou o Sistema Único de Denúncias, que por meio de Inteligência Artificial faz com que as denúncias sejam encaminhadas diretamente à delegacia especializada. “Nossa ideia é sempre melhorar a gestão para que o policial fique liberado para fazer um trabalho dando uma resposta efetiva à população. Trabalhamos pautados na melhoria de atendimento à população”, assinalou.

Fotos Divulgação / Dados: Polícia Civil SC.

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