Luto na imprensa esportiva: SC perde o talento do cronista esportivo Maceió

A imprensa esportiva catarinense está de luto. Morreu na madrugada desta quinta-feira (14) Joel Ferreira

Publicado em 14/09/2023 14h34

A imprensa esportiva catarinense está de luto. Morreu na madrugada desta quinta-feira (14) Joel Ferreira do Nascimento, o Maceió, um dos maiores jornalistas esportivos do Estado e ex-colunista do jornal A Notícia por mais de 40 anos. O profissional tinha 80 anos e estava internado desde o dia 7 de setembro devido a complicações de uma pneumonia. Conhecido por sua memória enciclopédica, em 2019 foi diagnosticado com Alzheimer, doença que lhe tirou o símbolo que mais lhe deu prestígio na carreira.

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Jizelle Caroline do Nascimento, a filha mais nova de Maceió, conta que o pai, por anos consagrado na coluna esportiva “Informal”, do AN, era um apaixonado por esporte. Falava com propriedade as regras e escalações das equipes e transmitia aos leitores, de forma única e com riqueza de detalhes, a experiência de cada partida.

Apesar de também acompanhar tênis e vôlei, sua paixão mesmo era o futebol, era o Joinville Esporte Clube. Mesmo já desmemoriado, a filha diz que citar o JEC era uma forma de resgatá-lo ao tempo presente.

— Ele não escondia de ninguém que o time dele era o JEC. Inclusive, participou da fundação do clube. Nos últimos anos, ele já não lembrava mais de mim, mas quando se falava em JEC era uma forma de despertá-lo, ele abria um sorriso. Tinha um amor inexplicável por este clube — relata a filha, em reportagem da jornalista Sabrina Quariniri, do AN.

Além de Jizelle, Maceió deixa dois filhos, duas netas e uma bisneta. A mais nova, inclusive, esteve com o pai em seus últimos minutos de vida. Ela, apesar da dor e do choro da perda, considera-se grata pelo tempo que viveu ao lado do pai, um apaixonado pela Itália, por viagens.

A despedida de Maceió acontece a partir das 11h desta quinta-feira na capela 2 do Cemitério Municipal na Rua Borba Gato, bairro Atiradores. O sepultamento acontece às 16h.

Por nota, o prefeito de Joinville Adriano Silva e a vice, jornalista Rejane Gambin, lamentaram a morte de Maceió e destacaram sua atuação profissional que, em mais de 40 anos de carreira, foi responsável por relevar e incentivar talentos catarinenses em diversas modalidades.

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Jizelle Caroline do Nascimento, a filha mais nova de Maceió, conta que o pai, por anos consagrado na coluna esportiva “Informal”, do AN, era um apaixonado por esporte. Falava com propriedade as regras e escalações das equipes e transmitia aos leitores, de forma única e com riqueza de detalhes, a experiência de cada partida.

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— Ele não escondia de ninguém que o time dele era o JEC. Inclusive, participou da fundação do clube. Nos últimos anos, ele já não lembrava mais de mim, mas quando se falava em JEC era uma forma de despertá-lo, ele abria um sorriso. Tinha um amor inexplicável por este clube — relata a filha, em reportagem da jornalista Sabrina Quariniri, do AN.

Além de Jizelle, Maceió deixa dois filhos, duas netas e uma bisneta. A mais nova, inclusive, esteve com o pai em seus últimos minutos de vida. Ela, apesar da dor e do choro da perda, considera-se grata pelo tempo que viveu ao lado do pai, um apaixonado pela Itália, por viagens.

A despedida de Maceió acontece a partir das 11h desta quinta-feira na capela 2 do Cemitério Municipal na Rua Borba Gato, bairro Atiradores. O sepultamento acontece às 16h.

Por nota, o prefeito de Joinville Adriano Silva e a vice, jornalista Rejane Gambin, lamentaram a morte de Maceió e destacaram sua atuação profissional que, em mais de 40 anos de carreira, foi responsável por relevar e incentivar talentos catarinenses em diversas modalidades.

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