Joinville inicia instalação de bolsões para motos

O primeiro deles será feito no cruzamento da rua Guaíra com a rua Cegonhas.
Publicado em 24/07/2023 14h39

Nesta segunda-feira (24/7), a Prefeitura de Joinville, por meio do Departamento de Trânsito (Detrans), iniciou a implementação de bolsões para motos em vias da cidade. Os bolsões são áreas de espera para motocicletas – delimitadas por duas linhas – junto aos cruzamentos semafóricos, onde os motociclistas ficam na frente dos demais veículos. O primeiro deles será feito no cruzamento da rua Guaíra com a rua Cegonhas.

Ainda durante o mês de julho, serão feitos bolsões nos cruzamentos da avenida Paulo Medeiros com a rua Nove de Março; da avenida Herman A. Lepper com a rua Itaiópolis; da avenida Paulo Schroeder com a rua Aimorés; e da avenida Albano Schulz com a rua Max Colin.

Segundo o gerente de Operações do Detrans, Samuel Luiz Bernardes Gomes, “o objetivo dos bolsões é priorizar os motociclistas na abertura do semáforo, distanciando motos dos carros de passeio e demais veículos, para evitar colisões”.

A criação de faixas de retenção exclusiva para motocicletas, motonetas e ciclomotores em cruzamentos semafóricos atende à Lei Municipal nº 9.363, de 04 de abril de 2023, e o Decreto Municipal 55.383, de 05 de junho de 2023.

Não são todas as ruas que comportam os bolsões. De acordo com o Decreto Municipal 55.383, a via deve atender os seguintes critérios:

– Deverá ser de mão única;
– Ser dotada de, no mínimo, duas faixas de rolamento;
– As faixas de rolamento deverão ter, no mínimo, quatro metros de largura útil na quadra pretendida;
– O Volume Diário Médio da via deverá ser maior que dez mil veículos/dia;
– A velocidade máxima da via deve ser de 60 km/h.

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Joinville inicia instalação de bolsões para motos

O primeiro deles será feito no cruzamento da rua Guaíra com a rua Cegonhas.
Publicado em 24/07/2023 14h39

A violência contra a mulher tem sido debatida por organizações do litoral norte catarinense. As discussões tem avançado sobre os sistemas judiciários de atendimento às demandas femininas e são encabeçados pelo Coletivo Mulheres do Brasil em Ação (o CMBA). Em Balneário Piçarras, um espaço reservado que já existe para acolher mulheres vítimas de violência domésticas corre o risco de fechar por falta de verbas para manutenção que hoje conta com algumas doações e pessoal voluntário. Apenas no mês de janeiro em Balneário Piçarras foram decretadas dez medidas protetivas.

Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.
Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.

O CMBA também criou a primeira casa de referência de atendimento à mulher com equipe especializada que atua voluntariamente em Balneário Piçarras. A casa é sigilosa para reservar a integridade das mulheres violentadas, criadas unicamente com esforços da sociedade civil.

Um dos objetivos da organização é evitar o feminicídio e desde que o Coletivo começou a atuar nas principais cidades do litoral norte em 2019 não houve registro do crime.

A presidente da CMBA, Regina dos Santos, explicou que o espaço é um início para oportunizar o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica para que seja possível oferecer orientação jurídica e psicológica, com atendimento de mulheres de diversas cidades. Ela comenta que essa criação foi iniciada apenas com esforços da sociedade civil sem ajuda governamental.

O CMBA se formou em 2018 em meio a uma festa designada Festa da Mulherada em Barra Velha que reuniu cerca de 100 mulheres que acompanharam palestras, expressões artísticas e caminhadas. A reunião se transformou no Coletivo e formou também 32 promotoras legais populares.

O secretário de Assistência Social de Balneário Piçarras, Paulo Debatin, foi questionado pela Rede Marazul para saber se há possibilidade de auxiliar o movimento. Na tentativa de auxiliar a iniciativa, ele indicou que o Serviço Único de Assistência Social (SUAS) pode prestar auxílio técnico ou financeiro às organizações da sociedade civil cadastradas junto ao SUAS. O mesmo avaliou a intenção do CMBA como uma iniciativa importante, mas que poderia apenas prestar o auxílio na inscrição junto ao sistema para formalização de parceria.

Confira o vídeo em que o secretário Paulo Debatin esclarece as possibilidades de parceria com o Coletivo Mulheres do Brasil em Ação:

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